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Salário dos professores do DF com reajuste: piso de R$ 6,5 mil, teto de R$ 9,8 mil

Nesta quinta (4/5), professores do DF iniciam uma greve sem data para acabar. Categoria reivindica reajuste e melhores condições de trabalho

atualizado

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1 de 1 Sala de aula vazia - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Após a sanção do reajuste de 18% para os servidores públicos do Distrito Federal, com exceção das forças de segurança, o salário base dos professores da rede pública chegará a R$ 6,5 mil.

O reajuste será pago em três etapas, com aumento de 6% a cada ano sobre o valor pago no ano anterior. A primeira parcela será concedida a partir de 1º de julho de 2023, com pagamento no mês seguinte.

Atualmente, segundo dados da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad/DF), os professores que possuem licenciatura plena iniciam a carreira no GDF com um piso de R$ 5,4 mil para 40 horas semanais.

Com o reajuste, o piso chegará a R$ 5,8 mil já em julho deste ano. Na última etapa do aumento salarial, em julho de 2025, os docentes terão uma remuneração inicial de R$ 6,5 mil para a carga horária de 40h.

Já o teto da categoria, sem os aumentos por especialização, apenas com a licenciatura para a Educação Básica, chegará a R$ 9, 8 mil após o fim do pagamento do reajuste de 18%. Em julho deste ano, a remuneração de R$ 8,2 mil chegará a R$ 8,7 mil.

Especialização

As gratificações por especialização são pagas aos professores que têm algum tipo de especialização acadêmica, mestrado ou doutorado.

Atualmente, para os docentes que apresentam especialização, o piso salarial pago pelo GDF é de R$ 5,7 mil e o teto é de R$ 8,6 mil. Com o ajuste, os valores vão chegar a R$ 6,8 mil e R$ 10,3 mil, respectivamente.

Para os que tiverem doutorado, o piso sairá de R$ 6.282 para R$ 7.482. Já o teto, de R$ 9,4 mil para R$ 11,2 mil.

Quem tiver mestrado, pode chegar a ganhar R$ 10,7 mil.

Greve

O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) confirmou o início de greve a partir desta quinta-feira (4/5). A categoria e representantes do Executivo local se reuniram na noite dessa terça-feira (2/5), para nova rodada de negociações, mas não chegaram a acordo.

Os professores ameaçavam entrar em greve desde a semana passada. Havia uma reunião da categoria com o Governo do Distrito Federal (GDF) agendada para essa quarta (3/5). No entanto, o encontro foi antecipado para a noite anterior. Na quinta-feira (4/5), haverá nova assembleia geral dos educadores.

A categoria cobra melhores salários e reestruturação da carreira de magistério público, com incorporação de gratificação. O reajuste de 18% anunciado pelo Executivo local para os servidores públicos foi considerado insuficiente pelos professores.

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