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Saiba quem são os envolvidos no 8 de Janeiro citados nas duas CPIs

Além de serem citados na CPI, três pessoas também foram mencionadas na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), do Congresso Nacional

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Foto colorida de atos antidemocráticos em Brasília STF Congresso Palácio do Planalto Alexandre de Moraes caminhoneiro - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de atos antidemocráticos em Brasília STF Congresso Palácio do Planalto Alexandre de Moraes caminhoneiro - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) foi finalizado nesta quarta-feira (29/11).

No documento, com 444 páginas, mais de 130 pessoas aparecem como alvo de um possível indiciamento. Três delas, no entanto, chamam a atenção. Isso porque, além de serem citadas na CPI, também foram mencionadas no relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), do Congresso Nacional. São eles: Adauto Lúcio de Mesquita, Joveci Xavier de Andrade e Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues.

Adauto e Joveci, ambos empresários e sócios de uma rede de mercados atacadistas do DF, são citados nos dois documentos como financiadores e coordenadores de arrecadação e doações para os acampamentos.

Na CLDF, Adauto admitiu que fez doações de R$ 1.210 ao acampamento bolsonarista montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, para contratação de tendas, mas disse não ter dado “um centavo” para um trio elétrico usado em atos golpistas nem feito o contrato. Porém, o proprietário do trio disse ter sido contratado por ele.

Em depoimento às autoridades policiais da CPI, o responsável pela empresa do trio respondeu que foi contratado por Adauto em 2 de novembro de 2022, logo após o resultado da eleição que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Joveci chegou a negar ter participado de manifestações golpistas, mas foi desmentido pelo presidente da comissão, Chico Vigilante (PT). O deputado mostrou uma foto do empresário com camisa amarela da seleção no meio de um protesto golpista contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

O empresário, então, voltou atrás. “Não entendi. Participar é ir? Eu fui umas três vezes [no acampamento do Quartel-General do Exército]. Entendi o ‘participar’ de forma diferente”, disse.

Marcelo Casimiro, por sua vez, chefiava o 1º Comando de Policiamento Regional (CPR). No relatório da CPI da Câmara do DF, o relator Hermeto (MDB) pediu o indiciamento do coronel por “falhas nos atos antidemocráticos”.

Em setembro, chegou à CPI um relatório feito pela PMDF que tem como objetivo dar o “máximo de informações sobre o planejamento, as medidas tomadas e os fatos que ocorreram na manifestação popular ocorrida no 8 de Janeiro de 2023”.

Já na primeira das 11 páginas, consta a informação de que todo o planejamento começou pelo Comando de Casimiro.

CPI e CPMI

No relatório da CPI, os pedidos de indiciamentos são divididos em quatro grupos: um com os nomes daqueles que instigaram as pessoas a participar dos atos, o segundo com financiadores golpistas, outro com os que foram omissos e o último com quem efetivamente esteve na Praça dos Três Poderes no 8 de Janeiro.

Em outubro, a CPMI do 8 de Janeiro no Congresso Nacional também concluiu uma lista. O texto elaborado pelos congressistas pediu o indiciamento de 61 pessoas, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cinco ex-ministros e ex-comandantes das Forças Armadas, sendo eles Almir Garnier, da Marinha, e Marco Antônio Freire Gomes, do Exército. Também estão na lista policiais militares do Distrito Federal, incluindo o ex-comandante da corporação Fábio Augusto Vieira.

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