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Saiba quem são as cinco vítimas do incêndio que atingiu barraco no DF

Vela deixada acesa teria causado incêndio que matou uma mulher de 43 anos, uma das filhas dela e as três netas, em Planaltina

atualizado

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Foto colorida de mulher adulta olhando para a câmera
1 de 1 Foto colorida de mulher adulta olhando para a câmera - Foto: Material cedido ao Metrópoles

As cinco vítimas que morreram em um incêndio na noite dessa segunda-feira (12/8), em Planaltina (DF), estavam dormindo no momento em que as chamas atingiram o barraco de madeira onde estavam.

A reportagem apurou que as vítimas são:

  • Ione da Conceição Silva (foto em destaque), 43 anos;
  • Eulália Narim da Conceição, 5 anos, filha de Ione;
  • Sophya Hellena Conceição Costa, 8 anos, neta de Ione;
  • Kathleen Vitoria da Conceição Silva, 14 anos, neta de Ione;
  • Marybella Marinho da Silva, 9 anos, neta de Ione .

A mãe das netas de Ione estava dormindo em outro barraco quando o incêndio começou. Ela não se feriu.

Veja imagens das vítimas:

4 imagens
Mari, 9 anos
Eulália, 5 anos
Ione da Conceição, 43 anos
1 de 4

Kathleen, 14 anos

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2 de 4

Mari, 9 anos

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3 de 4

Eulália, 5 anos

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4 de 4

Ione da Conceição, 43 anos

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O barraco onde Ione estava com as quatro netas na hora do incêndio ficava às margens da DF-230.

Testemunhas da tragédia relataram à polícia que a responsável pelo imóvel mantinha um altar dentro de casa e acendia uma vela todas as segundas-feiras, o que pode ter provocado o incêndio.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado por volta das 23h. Apesar de a corporação ter deslocado quatro veículos de combate a incêndio para o local onde a família estava, as vítimas não puderam ser salvas. A família no momento em que o fogo se espalhou, e o barraco estaria trancado por um cadeado.

Amiga de Ione e moradora de Sobradinho, Ana Carolina Pereira, 24 anos, tinha visitado as vítimas pouco antes do incêndio. Após o jantar, a jovem saiu para dormir em um barraco próximo e, mais tarde, a empresária despertou ao sentir um forte cheiro de fumaça e ouvir latidos na rua.

“Quando chegamos, eu chutei a porta e só vi a Dona Ione. Vi a criança menor pegando fogo e comecei a gritar. Tenho certeza de que foi a vela que ela [a amiga] botou [no altar]. Ela dizia que era pelas almas”, detalhou Ana Carolina. “Eu não consegui tirá-las [do barraco], e o socorro demorou muito a chegar.”

A jovem lamentou o fato de ter sido convidada pela amiga a continuar no barraco por mais tempo, antes da tragédia. “Não sei se vou conseguir tirar isso da mente. Vi tudo o que aconteceu”, desabafou a empresária.

Um vizinho de Ione acrescentou que ouviu gritos de crianças que pediam socorro, mas não foi possível salvá-las. “Elas diziam que [o barraco] estava queimando. E, quando conseguimos arrombar a porta, o telhado de lona caiu”, completou a testemunha, que não quis se identificar. A 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) investiga as causas do incêndio.

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