Saiba quem é o policial de GO preso com esmeraldas em Águas Claras
Wilson Viana da Silva, 41 anos, foi detido com duas armas e uma grande quantidade de esmeraldas. Ele é cabo da PMGO e está lotado em Formosa
atualizado
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Wilson Viana da Silva, 41 anos, preso em flagrante com duas armas e uma grande quantidade de esmeraldas, é cabo da Polícia Militar de Goiás (PMGO) e está lotado no 16º Batalhão Militar, em Formosa (GO). Silva foi detido na madrugada desta segunda-feira (4/3), no apartamento onde mora, em Águas Claras, após atirar contra o carro de um PM do Distrito Federal.
O Metrópoles apurou que o militar de Goiás coleciona passagens pela polícia, tais como: disparo de arma de fogo em via pública, ameaça, Lei Maria da Penha, agressão física, por provocar acidente e fugir da cena do crime, por denunciação caluniosa e, o mais recente, tentativa de homicídio.
Na PMGO desde 2014, Wilson tem provento, bruto, superior a R$ 8 mil.
O caso
A PMDF informou que uma equipe monitorava as quadras residenciais da região administrativa, nessa segunda-feira, quando foi abordada por um servidor da reserva, que relatou ter o carro, um Toyota SW4 preto, atingido por um tiro.
A vítima comunicou que o motorista de um Volkswagen Polo de cor branca teria disparado e, logo depois, entrado em um residencial de Águas Claras.
A equipe da PMDF se deslocou até o endereço e confirmou que o motorista do Polo havia acabado de entrar com o carro no condomínio. Além disso, descobriu que ele também era policial militar.
Os PMs tentaram contato com Wilson Viana da Silva e, sem sucesso, acionaram o Batalhão de Operações Especiais (Bope), para iniciar a Operação Gerente – para gerenciamento de crise, como em casos de ocorrência com refém, por exemplo.
O Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) também atuou na ocorrência e comunicou que o morador do condomínio estava em surto psicótico.
Ao ser abordado, porém, ele não resistiu e acabou preso. Durante as buscas no imóvel dele, os policiais militares encontraram duas armas de fogo, grande quantidade de munição e diversas pedras preciosas. O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).