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Saiba quem é bolsonarista que estava foragido e foi preso no Paraguai

Wellington Macedo, 47 anos, estava foragido desde dezembro do ano passado. O bolsonarista se apresentava como “Preso do Xandão”

atualizado

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Fotografia colorida de homem que segura bandeira do Brasil. Ele é militante bolsonarista Wellington Macedo - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida de homem que segura bandeira do Brasil. Ele é militante bolsonarista Wellington Macedo - Metrópoles - Foto: Reprodução

O blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza, 47 anos, acusado de participar da tentativa de explosão de uma bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em dezembro do ano passado, foi preso nesta quinta-feira (14/9), no Paraguai. Ele estava foragido desde 5 de janeiro, data em que foi decretada a sua prisão preventiva.

Antes de se envolver no planejamento de ato terrorista, ele já havia sido preso por ordem do ministro do Supemo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, conhecido nos círculos bolsonaristas como “Xandão”. Em razão disso, ele se apresentava como “Preso do Xandão”.

As investigações apontam que Wellington usava uma tornozeleira eletrônica quando colocou um explosivo em um caminhão-tanque, na véspera do Natal. Ele planejou o atentado com Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32, e George Washington de Oliveira Sousa, 54.

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Bolsonarista foi preso no Paraguai, em 14 de setembro de 2023
Ele estava foragido desde janeiro, quando foi decretada sua prisão preventiva
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Wellington Macedo, o "Preso do Xandão", pedia Pix durante a concentração de bolsonaristas em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília

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Bolsonarista foi preso no Paraguai, em 14 de setembro de 2023

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Ele estava foragido desde janeiro, quando foi decretada sua prisão preventiva

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Conhecido frequentador do acampamento que durou mais de 70 dias em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, Wellington Macedo recebeu quatro parcelas do auxílio emergencial em 2020 e chegou a trabalhar no antigo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos na gestão da senadora eleita Damares Alves, em 2019.

O jornalista foi preso em 9 de setembro de 2021. Antes, havia sido alvo de mandados de busca e apreensão, no âmbito do inquérito que apurou manifestações bolsonaristas em 7 de Setembro.

Wellington deixou a cadeia em 15 de outubro do mesmo ano, após os advogados alegarem que ele tinha emagrecido 18 quilos e que estava “profundamente deprimido”. O acusado conseguiu o direito de permanecer em prisão domiciliar.

O bolsonarista se candidatou a deputado federal por São Paulo, nas eleições de 2022. Ele é filiado ao PTB, partido de Roberto Jefferson, conseguiu 1.118 votos e não se elegeu.

Prisão no Paraguai

Wellington Macedo já havia sido condenado à revelia pela 8ª Vara Criminal de Brasília a 6 anos de prisão. Ele responde a dois inquéritos na Polícia Civil (PCDF).

Segundo a Justiça, a condenação deve-se por “expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro, mediante colocação de dinamite ou de substância de efeitos análogos em um caminhão-tanque carregado de combustível, bem como causar incêndio em combustível ou inflamável”.

O condenado quebrou a tornozeleira eletrônica dois dias após o episódio da bomba. Ele usava o equipamento desde outubro de 2021. Mesmo considerado foragido da Justiça, o blogueiro tentou entrar na cerimônia de posse do presidente do Paraguai, Santiago Peña.

Em documento enviado à 8ª Vara Criminal de Brasília no último dia 17 de julho, o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime) informou as coordenadas de geolocalização de Wellington em 14 de outubro de 2021 – quando colocou a tornozeleira eletrônica – até as 5h31 de 26 de dezembro de 2022, quando o aparelho foi rompido.

 

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