Saiba quando serão as oitivas da CPI dos Atos Antidemocráticos na CLDF
Calendário de março foi definido com Anderson Torres e alto comando da Segurança Pública do DF como depoentes. Veja todas as datas
atualizado
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa que investiga os atos antidemocráticos em Brasília definiu as datas das oitivas dos convocados. Entre eles, estão o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres e representantes da Polícia Militar. A CPI vai apurar os fatos ocorridos em 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro deste ano.
Na primeira data, bolsonaristas tentaram invadir a sede da Polícia Federal e transformaram Brasília em um cenário de guerra, atacando as forças de segurança e ateando fogo em veículos. Já em 2023, houve novo ataque orquestrado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com tentativa de golpe e a invasão aos prédios da Praça dos Três Poderes. Os requerimentos de convocação foram aprovados na manhã dessa terça-feira (14/2), durante a primeira reunião da investigação na Câmara Legislativa.
Esse primeiro calendário das convocações começa ouvindo Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário executivo da SSP, e termina com o coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal. Os encontros da CPI ocorrerão todas as quintas-feiras de março, às 10h.
Veja o calendário dos depoimentos na CPI:
- 2 de março: Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário executivo da SSP, e Marília Ferreira Alencar, ex-sub-secretária de Inteligência da SSP;
- 9 de março: Anderson Torres, ex-secretário da SSP;
- 16 de março: Jorge Eduardo Naime, coronel da PMDF, e Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, coronel da PMDF;
- 23 de março: Júlio de Souza Danilo, ex-secretário da SSP, e Jorge Henrique da Silva Pinto, tenente-coronel da PMDF;
- 30 de março: coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da PMDF.
Ao fim destas reuniões, um novo cronograma para abril será planejado. Para o relator da CPI, o deputado distrital Hermeto (MDB), acatar tantos requerimentos que atingem o alto comando da Segurança Pública do DF é um recado importante.
“Nós vamos investigar a fundo. Aprovamos tudo o que foi proposto e creio que a quebra de sigilo é muito importante. Vamos poder entender o que aconteceu na véspera e no dia dos acontecimentos”, destaca.
Foram aprovados ainda a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Anderson Torres e Antônio Cláudio, além de requerimentos de informações à Polícia Civil do DF (PCDF), à Polícia Militar (PMDF), à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ao Congresso Nacional.