Rollemberg sobre luta da mulher contra câncer: “Não tem sido fácil”
Em agenda na tarde desta quinta-feira (16/11), o governador disse também ter convicção de que a primeira-dama está curada
atualizado
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O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) falou publicamente, pela primeira vez, sobre a batalha enfrentada pela primeira-dama do Distrito Federal, Márcia Rollemberg, contra o câncer. “É um desafio para nós. Foi algo inesperado. Nesses momentos, percebemos que todos estamos sujeitos a situações adversas e como somos frágeis”, disse ao Metrópoles, na tarde desta quinta-feira (16/11), logo após o anúncio do edital para concluir as obras da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF).
A primeira-dama foi diagnosticada com câncer no endométrio, mucosa que recobre a face interna do útero. A doença foi descoberta em julho deste ano e, após uma histerectomia para a retirada do útero e ovários, iniciou o tratamento de quimioterapia. Ela vai encarar a 11ª sessão na próxima semana.Emocionado, o governador ressaltou o quanto a esposa é forte e enfrenta o tratamento com coragem. “Não tem sido fácil. As sessões de quimioterapia são impactantes. Nas segundas-feiras à noite e nas terças de manhã, ela fica muito enjoada. São dias difíceis”, afirmou.
Rollemberg ainda enfatizou ter a confiança de que a mulher está curada. “Confiamos muito nisso. Agora, ela faz apenas o tratamento preventivo. E tem contado com o apoio da família, dos filhos, dos netos e apresentado muita disposição”, completou.
Nascida em Teófilo Otoni (MG), no dia 1º de fevereiro de 1961, Márcia é casada há 36 anos com o governador, com quem tem três filhos. Ela chegou a Brasília em 1963, pois seu pai João Gonçalves e sua mãe Edith Soares eram servidores públicos.
Cresceu na Asa Norte e estudou na rede pública de ensino do DF. Graduou-se pela Universidade de Brasília (UnB) nos cursos de Serviço Social e Educação Artística. Também se especializou em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
No GDF, atua na interlocução e articulação entre as Pastas sociais e a sociedade, em busca da melhoria das redes de atenção à criança e aos grupos e pessoas mais vulneráveis.