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Rollemberg questiona reajuste de 2,99% na tarifa de água no DF

O aumento entraria em vigor no dia 1º de junho e foi autorizado pela Adasa. Procuradoria-Geral do DF entrará com recurso

atualizado

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rodrigo rollemberg
1 de 1 rodrigo rollemberg - Foto: JP Rodrigues/Especial para o Metrópoles

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou nesta quarta-feira (2/5) que vai questionar o reajuste de 2,99% para a tarifa de água no Distrito Federal. O aumento entraria em vigor no dia 1º de junho e desagradou os brasilienses, afetados desde janeiro do ano passado pelo racionamento provocado em virtude da pior crise hídrica da capital do país.

Ele determinou à Procuradoria-Geral do DF que ingresse com recurso administrativo na Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), com pedido suspensivo, para impedir o aumento.

“Considero inadequado qualquer reajuste agora. A retribuição pela parceria do brasiliense no esforço para vencer a crise hídrica não poderia ser um aumento na conta de água acima da inflação. Por isso, questionamos a decisão da Adasa sobre o percentual definido e determinei que a Caesb busque os ajustes internos necessários”, disse o governador, que já anunciou seus planos de tentar a reeleição em outubro.

De acordo com o socialista, após análise realizada pelo GDF, foram identificados elementos suficientes para impugnação do procedimento de reajuste e revisão de tarifas autorizados pela Adasa.

Veja o pedido do governador:

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Reprodução

 

Ao ser perguntado se a decisão não interfere na autonomia da Adasa, o chefe do Executivo local disse que a empresa pode adotar ou não o reajuste.

A Caesb pediu reajuste de 10,47% nas tarifas a fim de recompor as perdas da empresa em função da queda de arrecadação por conta do rodízio de água na capital do país. A companhia assegura ter registrado diminuição de 34,8 milhões de metros cúbicos no consumo do recurso hídrico em 2016 e 2017, o que teria representado um impacto negativo de R$ 155,7 milhões em sua receita

Além da queda da receita, a empresa teve aumento de gastos com o racionamento, uma vez que precisa fazer ajustes diários no sistema para desligar e religar os registros, e isso mobiliza grande parte de sua mão de obra. A Adasa, entretanto, só autorizou o índice de 2,99%.

Conforme informou a Caesb ao Metrópoles, por meio de nota, segue o determinado: “O reajuste anual é previsto em contrato e a companhia executa tarifa autorizada pela Adasa. Vamos aguardar a decisão para ver o que acontecerá”.

A Adasa ainda não se manifestou.

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