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Rollemberg e reitor da UnB repudiam ataque de ativistas da direita

Governador disse que o “governo está em sintonia com a população de Brasília e que não aceita atos de intolerância”. Já Ivan Camargo ressaltou que a universidade manterá “posição firme contra manifestações violentas”

atualizado

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O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) manifestou preocupação com o ataque de ativistas de extrema direita a estudantes da Universidade de Brasília (UnB) na noite de sexta-feira (17/6). O socialista disse que “determinou que a Polícia Civil atue com atenção especial no caso”, e acrescentou que “o governo está em sintonia com a população de Brasília, e não aceita atos de intolerância”.

Ao Metrópoles, o reitor da UnB, Ivan Camargo, também manifestou preocupação com o caso. “A nossa universidade vai manter uma posição muito firme contra manifestações violentas”, declarou. Ele qualificou as agressões aos estudantes como atos de “autoritarismo e violência”. “É um espaço de diversidade que não pode permitir a intolerância”, completou.

Há duas semanas, um aluno que defendia a monarquia foi agredido durante uma manifestação. Sobre os recorrentes casos de violência no campus, Ivan Camargo falou: “Em uma comunidade com 50 mil pessoas, não temos como impedir a atuação de grupos extremistas. No entanto, conseguimos mostrar uma posição firme contra esse tipo de ato”.

Kelly Bolsonaro
Mais cedo, foi protocolada uma ação contra a ativista Kelly Bolsonaro, tida como uma das organizadoras do evento, em que é questionada se a manifestação pode ser enquadrada como terrorismo.

O autor da denúncia é o profissional de relações públicas George Marques, de 26 anos. “Eu fiquei extremamente revoltado. Ontem (sexta), eu estava na UnB, mas não cheguei a ver a manifestação. Quando cheguei em casa, recebi a informação do que aconteceu e isso me revoltou”, contou Marques ao Metrópoles.

Na noite de sexta-feira (17), um pequeno grupo se concentrou no Instituto Central de Ciências (ICC), onde atacou estudantes com discursos de teor homofóbico e racista. Os universitários ainda foram acusados de serem “vagabundos” e de “gastarem dinheiro público”. Bombas chegaram a ser estouradas no campus. A 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) investiga o caso.

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