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Rollemberg anuncia a nomeação de 1.183 servidores para o DF

Os funcionários serão lotados na Secretaria de Saúde, Metrô, Hemocentro, Procon e Secretaria de Cultura

atualizado

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Rollemberg para nomeações
1 de 1 Rollemberg para nomeações - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou, nesta terça-feira (17/10), a nomeação de 1.183 servidores. Entre eles, 836 serão lotados na Secretaria de Saúde; 188 trabalhadores irão para o Metrô; 41 farão parte do quadro de pessoal da Cultura; 79 ficarão no Hemocentro; e 39 reforçarão a equipe do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon). O impacto das contratações será de R$ 144 milhões em 2018.

Até o fim deste mês, as nomeações serão publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Depois, os trabalhadores terão até 30 dias para tomar posse. Com a medida, a rede pública de saúde vai ganhar 118 médicos da família, 153 clínicos gerais, 10 médicos do trabalho, 137 enfermeiros, 269 técnicos em enfermagem, entre outros especialistas.

A folha de pessoal da Pasta vai custar R$ 17,9 milhões a mais este ano, e R$ 110 milhões em 2018. Além disso, 561 servidores da área terão duplicação de jornada de trabalho, passando de 20 horas para 40 horas semanais.

De acordo com o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, a expectativa é de que pelo menos 70 médicos de família sejam empossados.  Para atender à demanda da rede, são necessários mais 64 clínicos. Além disso, o GDF promete colocar nas ruas mais seis ambulâncias avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os veículos são usados na transferência de pacientes de uma unidade para outra e no atendimento a casos graves.

As nomeações do Metrô são de aprovados no concurso de 2013. Os novos servidores vão se somar aos outros mil efetivos que já compõem o quadro do órgão. A chamada será feita em três etapas: 63 profissionais, já este mês; 63, em fevereiro de 2018; e 62, em maio do ano que vem. São agentes de segurança, advogados, engenheiros, entre outros, que esperam há quatro anos pela convocação.

Em vídeo publicado no Facebook, o governador deu a boa notícia e convocou uma coletiva para divulgá-la. “Estávamos impedidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de contratar novos servidores. Mas com a saída do limite prudencial, estamos podendo contratar esses trabalhadores”,  disse o governador.

Após dois anos e oito meses enfrentando restrições por ultrapassar o teto de gastos com pessoal previsto pela LRF, o GDF anunciou, em 30 de setembro, que conseguiu ficar abaixo do limite prudencial no segundo quadrimestre deste ano: 44,81% da receita corrente líquida foram usados para pagar salários. O percentual de comprometimento registrou uma redução de 2,38 pontos em relação aos quatro primeiros meses de 2017 e deixou o DF na zona de alerta (44,10%).

Além disso, o governo conseguiu um refresco nas contas ao aprovar a reforma da Previdência. Outro alívio foi o aumento da arrecadação tributária, que cresceu 11,94% em setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2016.

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