Rollemberg anuncia a nomeação de 1.183 servidores para o DF
Os funcionários serão lotados na Secretaria de Saúde, Metrô, Hemocentro, Procon e Secretaria de Cultura
atualizado
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O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou, nesta terça-feira (17/10), a nomeação de 1.183 servidores. Entre eles, 836 serão lotados na Secretaria de Saúde; 188 trabalhadores irão para o Metrô; 41 farão parte do quadro de pessoal da Cultura; 79 ficarão no Hemocentro; e 39 reforçarão a equipe do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon). O impacto das contratações será de R$ 144 milhões em 2018.
Até o fim deste mês, as nomeações serão publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Depois, os trabalhadores terão até 30 dias para tomar posse. Com a medida, a rede pública de saúde vai ganhar 118 médicos da família, 153 clínicos gerais, 10 médicos do trabalho, 137 enfermeiros, 269 técnicos em enfermagem, entre outros especialistas.A folha de pessoal da Pasta vai custar R$ 17,9 milhões a mais este ano, e R$ 110 milhões em 2018. Além disso, 561 servidores da área terão duplicação de jornada de trabalho, passando de 20 horas para 40 horas semanais.
De acordo com o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, a expectativa é de que pelo menos 70 médicos de família sejam empossados. Para atender à demanda da rede, são necessários mais 64 clínicos. Além disso, o GDF promete colocar nas ruas mais seis ambulâncias avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os veículos são usados na transferência de pacientes de uma unidade para outra e no atendimento a casos graves.
As nomeações do Metrô são de aprovados no concurso de 2013. Os novos servidores vão se somar aos outros mil efetivos que já compõem o quadro do órgão. A chamada será feita em três etapas: 63 profissionais, já este mês; 63, em fevereiro de 2018; e 62, em maio do ano que vem. São agentes de segurança, advogados, engenheiros, entre outros, que esperam há quatro anos pela convocação.
Em vídeo publicado no Facebook, o governador deu a boa notícia e convocou uma coletiva para divulgá-la. “Estávamos impedidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de contratar novos servidores. Mas com a saída do limite prudencial, estamos podendo contratar esses trabalhadores”, disse o governador.
Após dois anos e oito meses enfrentando restrições por ultrapassar o teto de gastos com pessoal previsto pela LRF, o GDF anunciou, em 30 de setembro, que conseguiu ficar abaixo do limite prudencial no segundo quadrimestre deste ano: 44,81% da receita corrente líquida foram usados para pagar salários. O percentual de comprometimento registrou uma redução de 2,38 pontos em relação aos quatro primeiros meses de 2017 e deixou o DF na zona de alerta (44,10%).
Além disso, o governo conseguiu um refresco nas contas ao aprovar a reforma da Previdência. Outro alívio foi o aumento da arrecadação tributária, que cresceu 11,94% em setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2016.