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Rodoviários da Marechal voltam a rodar no DF após um dia parados

Segundo o sindicato da categoria, decisão foi tomada depois que a empresa prometeu pagar o restante do salário

atualizado

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Rodoviária Ônibus
1 de 1 Rodoviária Ônibus - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Após ficarem a terça-feira (6/10) de braços cruzados, rodoviários da Marechal voltaram ao trabalho nesta quarta (7/10). A operação das linhas foi retomada depois que a empresa prometeu quitar todos os débitos com os funcionários.

Segundo o diretor financeiro do Sindicato dos Rodoviários, João Osório, no início da noite dessa terça, foi firmado compromisso de pagamento imediato. “O movimento de greve está sendo encerrado, já que a empresa se comprometeu a pagar os 50% restantes do salário e as horas extras do mês anterior”, diz.

As regiões afetadas com a paralisação-relâmpago foram Taguatinga, Ceilândia, Águas Claras, Vicente Pires e Estrutural. A Marechal tem 464 ônibus no Distrito Federal. Desses, 210 ficaram parados no terminal de Samambaia e 254, em Ceilândia. Cerca de 70 mil passageiros foram afetados pelo movimento dessa terça.

Em nota, a Marechal confirmou que todos os pagamentos já foram feitos, incluindo as horas-extras, que estão sendo creditadas nesta quarta. A empresa informou que o atraso é decorrência da crise causada pelo novo coronavírus, que teria reduzido em cerca de 60% o número de passageiros transportados.

A Marechal, no entanto, garante ter continuado operando com 100% da frota desde o início da pandemia. A viação informou ainda que não reduziu salários ou suspendeu contratos, “mantendo todos os postos de trabalho sem nenhuma demissão”.

“A Marechal continuará fazendo todos os esforços para cumprir os compromissos com seus colaboradores, fornecedores e prestadores de serviço, além do pagamento de todos os impostos, porém ainda não foi encontrada solução definitiva para a sustentabilidade [do serviço]”, informou a empresa.

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Motivo da paralisação é atraso no pagamento de horas extras
Empresa afirma estar buscando solução e que o atendimento à população está normal
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Motivo da paralisação é atraso no pagamento de horas extras

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Empresa afirma estar buscando solução e que o atendimento à população está normal

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No dia 21 de setembro, trabalhadores da empresa também cruzaram os braços pelos mesmos motivos.

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