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“Revolta”, diz família ao se despedir de ciclista morto por homem bêbado

O corpo do ciclista José Rodrigues de Sousa morto nessa quarta-feira (5/10), foi sepultado no Cemitério Campo da Esperança de Taguatinga

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Karol Rodrigues
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1 de 1 enterro - Foto: Karol Rodrigues

O corpo do ciclista José Rodrigues de Sousa, de 63 anos, morto nessa quarta-feira (5/10), foi sepultado no Cemitério Campo da Esperança de Taguatinga na tarde desta sexta (7/10). A vítima foi atropelada por um caminhão na EQNP 5/7, em Ceilândia Norte.

Eugino Moreira da Silva, 51, motorista do veículo, estava alcoolizado e teve a prisão feita em flagrante após o acidente. Para a família, a sensação é de revolta.

“A gente sabe que infelizmente gente assim acaba solto depois e comete tudo novamente”, comenta a filha da vítima, Valéria Oliveira de Sousa, 30 anos.

A moradora do Sol Nascente relata que José fazia tudo de bicicleta. Nessa quarta ele voltava do trabalho quando o homem bêbado o atropelou. De acordo com Valéria, era o primeiro dia de trabalho dele no novo serviço.

“Meu pai ficou um ano parado por conta do Covid. Ele teve e ficou internado, intubado. Quando voltou para casa ainda ficou sem andar e foi se recuperando aos poucos. Só agora que estava retornando ao trabalho. Era o primeiro dia que ele ia para essa obra em uma casa na expansão do Setor O”, narra a filha.

Enquanto José pedalava na altura da EQNP 11/7, na descida para o Sol Nascente, foi atingido pelo motorista de um caminhão. O atropelamento, registrado como caso de embriaguez ao volante e homicídio culposo (não intencional), aconteceu por volta das 16h30.

“Ele era maravilhoso, tinha muitos amigos, era muito conhecido onde a gente mora. Também era muito querido na área profissional dele”, descreve Valéria.

Ainda segundo a filha, não há ciclovias ou até mesmo calçadas em parte do caminho que o pai fazia de bicicleta. “Falta esse cuidado, falta sinalização”, considera.

Conhecido na vizinhança

O homem atuava como pedreiro há mais de 40 anos e era bem conhecido na região em que vivia. “Já trabalhou para aquela vizinhança toda, era um profissional muito bom”, diz o amigo Edvaldo Carvalho, morte4 anos.

De acordo com o vigilante, que é vizinho da família da vítima há 20 anos, José era mais conhecido pelos apelidos “Rodrigo” e “bigode”. “Uma pessoa muito boa, prestativa. Quando a genre precisava de algo ele sempre ajudava”, diz.

“Foi tirada a vida de um pai de família, alguém que todo mundo gostava. Uma pessoa honesta e certa com tudo”, lamenta Edvaldo.

José deixa a esposa, duas filhas e cinco netos.

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