Ressocialização: TJDFT realiza doação de 7 mil livros para presídios
Ao lado do trabalho, o estudo é um dos pilares para a ressocialização dos presos. Obras serão distribuídas para todos os presídios do DF
atualizado
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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) doou 7.375 livros para o sistema prisional do DF, nesta quarta-feira (29/05), no Memorial TJDFT – Espaço Desembargadora Lila Pimenta Duarte.
O 1º Vice-Presidente do TJDFT, desembargador Roberval Belinati, destacou a qualidade dos livros doados. As obras irão integrar o acervo dos presídios do DF.
Veja:
“São mais de 7 mil livros. Esses livros vão para todos os presídios, todas as unidades. Nem todos poderão ser usados como remição de pena pelos presidiários. A equipe irá selecionar os livros que, certamente, serão destinados para a leitura dos nossos presidiários”, afirmou.
A juíza titular da Vara de Execuções Penais do DF (VEP/DF), Leila Cury, destacou o projeto Ler Liberta. O sistema conta com uma equipe de pedagogos para listar quais são os títulos adequados para cada situação de educação do preso, de acordo com sua alfabetização.
“Quanto mais você lê, mais você angaria a cultura, conhecimento, abre os seus pensamentos”, ressaltou. Segundo a magistrada, a pessoa que lê voltará melhor para a ressocialização. “Ela irá voltar melhor do que entrou, porque com certeza sairá com mais conhecimento”, concluiu.
O Secretário de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF), delegado Wenderson Sousa e Teles, agradeceu a doação dos livros.
“Eu agradeço muito ao Tribunal por essa doação. Eles serão muito úteis para a ressocialização dos presos”, assinalou. A ressocialização passa pelo trabalho e pelo estudo. É um dos três pilares de combate ao crime organizado.
“A única forma de a gente conseguir tirar essas pessoas da mão do crime organizado, é dando oportunidade para essas pessoas que vão sair de lá ter uma vida diferente”, completou.
A diretora executiva da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do DF, Deuselita Martins, reforçou que a leitura sustenta um dos pilares da ressocialização e a relevância de trabalhar todos eles.
“A ressocialização não pode acontecer sem o trabalho, sem o estudo, sem a espiritualidade e sem que se trabalhe o lado emocional do reeducando”, declaro.
Antes da solenidade, foi feito um minuto de silêncio em homenagem ao Juiz Nelson Ferreira Júnior, que faleceu no último sábado (25/5), proposta pelo Juiz Gilmar Soriano, titular da Vara de Execuções das Penas e Medidas Alternativas do Distrito Federal (VEPEMA).
Também participaram da solenidade:
O juiz auxiliar da 1ª Vice-Presidência do TJDFT, Luis Martius Junior
O juiz auxiliar da Corregedoria do TJDFT, João Marcus Guimarães Silva
A juíza Lavínia Tupy Vieira Fonseca, titular da Vara de Execução De Medidas Socioeducativas do Distrito Federal (VEMSE);
A juíza Léa Martins Sales Ciarlini, titular da Vara de Execuções das Penas em Regime Aberto do Distrito Federal (VEPERA)
A Procuradora-Geral do Distrito Federal, Ludmila Lavocat Galvão
O coordenador do Núcleo de Execuções Penais da Defensoria Pública do DF, Defensor Público Reinaldo Rossano Alves
O defensor Público Felipe Zucchini
O subprocurador-Geral do Distrito Federal e chefe da Assessoria Jurídico-Legislativa da Secretaria de Segurança Pública do DF, Raimundo da Costa Santos Neto
O gerente de Políticas Penitenciárias da Secretaria de Administração Penitenciária do DF, George Yves Ramos
A presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Ordem dos Advogados do Brasil da Seccional do DF (OAB-DF), Adrielle Brendha Macedo Maturino