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Resistência de moradores coloca qualidade de pesquisa em risco no DF

Segundo o IPEDF, 90% da pesquisa está concluída, mas a recusa de moradores de classe média, alta e ricos se recusam a receber pesquisadores

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A última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A), elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Estatítica (IPEDF), ficou prejudicada após a recusa de moradores de várias regiões administrativa da capital em atender os pesquisadores.

 

A desconfiança dos moradores se concentra nos lago Sul e Norte, SIA, Park Way, São Sebastião e Plano Piloto, especialmente no Noroeste. Segundo o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto, a colaboração da população é crucial para a conclusão da pesquisa, que deixou de ouvir 10% da meta estipulada.

“Atenda bem nossos pesquisadores, responda o questionário. As perguntas abordam questões sobre mobilidade, transporte, saúde, condições de infraestrutura, educação, nível de escolaridade, trabalho e renda, entre outros. Dessa forma, nós conseguimos traçar um diagnóstico daquela localidade específica e orientar as ações dos agentes públicos na formação de políticas públicas assertivas”, argumentou.

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Os pesquisadores trabalham devidamente identificados
Sem a pesquisa, gestores públicos não terão informações para traçar políticas públicas
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Segundo o IPEDF, 90% do estudo está concluído. Mas pesquisa travou porque moradores de bairros nobres se recusam a receber pesquisadores

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Os pesquisadores trabalham devidamente identificados

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Sem a pesquisa, gestores públicos não terão informações para traçar políticas públicas

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Na avaliação da diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Dea Fioravante, responder o questionário da Pdad Ampliada é um ato de cidadania, pois é com base nas informações que serão feitas benfeitorias que toda comunidade de diversas regiões do DF.

“Ressalto que essa é uma pesquisa segura, nossos agentes de coleta estão devidamente identificados com colete e identificação com QR Code”, explicou.

25 mil

A coleta de dados começou em novembro de 2023, buscando informações também na área rural e em 12 municípios do Entorno. A meta com a Pdad-A é captar informações em 25 mil domicílios. Com a pesquisa em mãos, gestores públicos terão informações estratégicas para definir políticas públicas.

Pesquisadores identificados

Todos os pesquisadores são identificados com o símbolo do GDF e da empresa contratada para o levantamento. O uniforme é composto por colete, boné, camisa e crachá com QR Code. Esse código dá acesso à plataforma Valida Pesquisador e automaticamente mostra foto, nome, matrícula, empresa e pesquisa à qual o agente está associado. Caso essas informações não apareçam, o pesquisador não é validado pelo IPEDF.

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