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Reguffe ataca mudanças no plano de saúde do Senado: “Revoltante”

Críticas do senador pelo DF partiram após Davi Alcolumbre ampliar para 33 anos a idade de filhos de senadores atendidos pelo seguro da Casa

atualizado

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Senador Reguffe
1 de 1 Senador Reguffe - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A decisão do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de ampliar para 33 anos a idade máxima de permanência de filhos e enteados de senadores plano de saúde da Casa ganhou mais um capítulo. Até então, o limite era 24 anos. Nesta quarta-feira (19/02/2020), José Antônio Reguffe (Podemos-DF) usou o Facebook para criticar a medida, classificada pelo congressista como “inaceitável e revoltante”.

“O Senado decidiu estender, de forma inaceitável e revoltante, o plano de saúde aqui para familiares até 33 anos. Os senadores têm um plano que é vitalício, para a vida inteira, e sem limite de despesas. Ficou 180 dias no cargo, passa a ter o direito. Com direito a médicos, dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e outros. Se a Mesa autorizar, com direito até a tratamento no exterior. Se alguém quiser comprar algo assim no mercado privado não tem nem para vender. Não é correto o contribuinte ter que pagar um plano de saúde para senadores, ex-senadores e familiares e para a vida inteira!”, desabafou o senador eleito por Brasília.

Na contramão de Alcolumbre, Reguffe apresentou um projeto para extinguir por completo o que ele considera como “absurdo”. “Entre as várias coisas que abri mão aqui no primeiro dia do mandato, abri mão também desse plano. Fui o primeiro senador na história a abrir mão dele. E em caráter irrevogável. Claro que saúde você nunca sabe o que vai precisar e às vezes as pessoas me fazem pensar se não fui um burro mesmo, mas não é correto e tenho a convicção que agi certo. Não é correto a população ter que pagar isso”, completou.

Adesão

Assinado em 12 de fevereiro, a decisão de Alcolumbre passará a valer daqui a 120 dias, ou quatro meses. A regra dos 33 anos também vale na Câmara dos Deputados desde 2016. Podem aderir ao SIS servidores ativos e inativos, senadores e ex-senadores.

Recentemente, o Metrópoles mostrou que os gastos com despesas médicas no Sistema Integrado de Saúde (SIS) foram os maiores dos últimos 10 anos. No total, a Casa gastou R$ 13,9 milhões com consultas e procedimentos dos titulares e dependentes do plano. De 2009 para cá, o valor global chegou perto de triplicar: era de R$ 4,8 milhões, no início da década.
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Reprodução / Facebook

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