Rede pública de Saúde do DF usou 60% do oxigênio disponível
Com avanço da pandemia e aumento de casos, houve aumento da demanda para a respiração dos doentes, mas GDF nega risco de desabastecimento
atualizado
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Para manter os pacientes infectados pelo novo coronavírus respirando, a rede pública emprega 60% dos contratos de fornecimento de oxigênio vigente no Distrito Federal. A informação foi apresentada pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti, nesta segunda-feira (15/3).
“O aumento do oxigênio não foi um aumento que chega ao dobro”, argumentou Okumoto. “A última informação que eu tive pela nossa Secretaria Adjunta de Gestão é que a gente teria ainda esse quantitativo de 40% da nossa capacidade contrada”, revelou.
Profissionais de saúde têm denunciado problemas e dificuldades para garantir a respiração dos pacientes, inclusive fazendo gambiarras para superar a falta de pontos fixos e cilindros. Do ponto de vista de Okumoto, neste momento, não há risco de desabastecimento de oxigênio para pacientes no DF.
A coletiva foi conduzida pelo secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e teve participação do secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira, e do comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Julian Pontes.
Segundo Gustavo Rocha, de forma geral, a população vem cumprido os decretos. O governo avaliou positivamente a redução da taxa de transmissão para 1.01. “Significa dizer que a gente pode afrouxar? Claro que não”, alertou. De acordo com o secretário, o DF ainda enfrenta uma situação crítica.
“Temos de continuar seguindo isolamento”, alertou. Na tarde desta quinta, a ocupação dos leitos de unidades de tratamento intensivo (UTIs) era de 96%, com 240 pessoas na fila.