Recuperação de estrutura da Rodoviária do Plano Piloto custará R$ 67 milhões
Proposta de PPP está sob análise no TCDF. Todo o investimento no local, previsto por meio de concessão, será de R$ 184 milhões
atualizado
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Após passar por audiências públicas, o projeto de edital para realização de parceria público-privada (PPP) da Rodoviária do Plano Piloto está em análise no Tribunal de Contas do DF.
A Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob) concluiu a proposta de edital com a previsão de valores e de mudanças no terminal, que passará a funcionar por meio de gestão compartilhada com a iniciativa privada.
A concessão prevista é de 20 anos para a gestão do complexo da Rodoviária do Plano Piloto. A empresa que ganhar a licitação, quando o pleito ocorrer, fará a sua recuperação, modernização, conservação e exploração.
O investimento privado será de R$ 184 milhões. Somente para a recuperação estrutural da edificação existente serão empreendidos R$ 67 milhões. Isso deve ocorrer até o quarto ano de concessão.
Estão previstas, ainda, a modernização do complexo, em R$ 45 milhões; a construção de marquise e novas áreas no nível superior, orçado em R$ 60 milhões e a implantação de centro de controle operacional, no valor de R$ 12 milhões.
Receitas
A estimativa de receitas é oriunda dos estacionamentos, com R$ 12,7 milhões, contando os espaços do Conic, Conjunto Nacional e Plataforma Superior. Com mídia e publicidade serão R$ 3,7 milhões. A tarifa de acostagem renderá R$ 17,6 milhões e o aluguel das lojas, R$ 16,7 milhões.
O pagamento de outorga anual mínima prevista ao GDF é de R$ 1,3 milhão.
Confira as mudanças especificadas no projeto
• Integração da gestão da rodoviária, gerando rapidez nas respostas aos usuários;
• Recuperação estrutural, posterior monitoramento e manutenção integral durante toda a concessão;
• Melhoria na mobilidade do terminal e revitalização da área central de Brasília;
• Segurança e conforto para o usuário da rodoviária