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Recomeça no DF agendamento para vacinação de profissionais de saúde

A partir das 9h, no site da Secretaria de Saúde, será possível marcar data, horário e local para receber primeira dose contra a Covid-19

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Vacinação no Parque da Cidade para pessoas com 66 anos ou mais e segunda dose.
1 de 1 Vacinação no Parque da Cidade para pessoas com 66 anos ou mais e segunda dose. - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

Começa, a partir das 9h desta terça-feira (20/4), o agendamento de mais 5 mil vagas para recebimento da vacina contra a Covid-19 entre profissionais de saúde no Distrito Federal. É a quarta etapa da imunização desse grupo, que já conta com mais de 34,7 mil trabalhadores vacinados.

O agendamento estará disponível no site vacina.saude.df.gov.br. É possível escolher o dia, horário e local para receber o imunizante.

Esse público será vacinado nos dias 22, 23 e 26 de abril em quatro locais: drive-thru do Centro de Práticas Sustentáveis, no Jardim Botânico; Policlínica do Lago Sul; UBS 5 de Ceilândia e Taguaparque.

Estão incluídos profissionais do Instituto Médico Legal (IML), servidores da Policlínica da Polícia Civil e do Procon, profissionais que estão na linha de frente da fiscalização de medidas sanitárias contra o novo coronavírus na Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), técnicos de laboratório e fiscais do Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

Além disso, o agendamento contempla profissionais de saúde internos e aqueles com registro nos seguintes conselhos e entidades representativas: biologia, nutrição, educação física, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, técnico de radiologia, enfermagem, medicina, odontologia, biomedicina, veterinária, serviço social, farmácia e agentes funerários.

Na última semana, o DF recebeu remessa de vacinas para dar prosseguimento à campanha de vacinação contra a Covid-19. Do total de doses recebidas, a orientação técnica do Ministério da Saúde, é que 3.906 fossem usadas como D1 (dose inicial) para os profissionais de saúde.

Esse número foi ampliado para 4.414 unidades, pois 508 doses do agendamento passado tinham sido separadas para perda técnica, mas nenhuma dose foi perdida. Outras 586 deveriam ter sido aplicadas no agendamento anterior e não foram utilizadas por não comparecimento dos profissionais de saúde aptos a receber os imunizantes; assim, as sobras ficaram para esta fase.

Caso o CPF do profissional não seja reconhecido durante o agendamento, ele deverá procurar o órgão que o representa para atualização cadastral com a Secretaria de Saúde.

Não é necessário agendar a segunda dose. O usuário pode comparecer ao ponto de vacinação na data prevista no cartão de vacinação, levando esse documento e outro de identificação com foto.

Controle do agendamento

As listas com os dados cadastrais são de responsabilidade dos respectivos Conselhos de Classe, dos órgãos públicos ou das entidades representativas reconhecidas pela Secretaria de Saúde, não havendo a inclusão de cadastros individuais no sistema.

É importante ressaltar que os servidores em atividade da pasta, os trabalhadores da saúde de serviços privados e qualquer cidadão que já tenha recebido a vacina, conforme registro no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), são automaticamente retirados do sistema eletrônico de agendamento, de forma a impedir duplicações ou fraudes.

Para maior segurança no agendamento, é importante que ao final do processo os profissionais imprimam a Ficha de Agendamento, que deverá ser entregue no local da vacinação, juntamente com a apresentação dos documentos de identificação com foto e registro profissional. Recomenda-se levar o cartão de vacina. Caso não tenha o cartão de vacina, um novo será feito no local.

Cobrança

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos (Sindmédico-DF), Gutemberg Fialho, há pelo menos 20 mil profissionais de saúde aguardando a vacinação no Distrito Federal. O dirigente considera as doses recebidas até agora como insuficientes e afirma que é preciso ir além para dar maior segurança a quem trabalha na área da saúde.

“Temos informação de que 6 mil médicos da rede pública não receberam vacinas. No setor privado, são cerca de pelo menos 20 mil profissionais, o que inclui técnicos de enfermagem, técnicos de laboratório, atendentes de consultórios, entre outros”, explicou.

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