Reabertos, museus do DF recebem movimento pequeno no fim de semana
Com limitação de visitantes, uma pequena fila foi vista Museu Nacional da República. Na semana que vem, mais dois centros voltam a funcionar
atualizado
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No primeiro fim de semana após a reabertura dos museus no Distrito Federal, o movimento foi discreto para acompanhar a volta das exposições. Com restrições de público e horário, para evitar o contágio da Covid-19, cinco centros culturais dirigidos pelo GDF estão funcionando.
No Museu Nacional da República, apenas 30 pessoas por vez estavam autorizadas a entrar e pequenas filas se formaram. Além dos cuidados de distanciamento, os visitantes precisavam calçar sapatilhas descartáveis e ter a temperatura medida.
A fotógrafa Mariana Ribeiro, 31 anos, estava apenas passeando com a filha pela Esplanada quando viu a movimentação. “Fiquei surpresa, realmente não sabia que tinha reaberto”, conta.
Ela diz que chegou a entrar no local, mas quando viu que havia mais gente do que imaginava, acabou desistindo. “Achei melhor não ficar. Durante a semana, talvez fique melhor, mas ainda não acho que dá para entrar com esse tanto de gente”, explica.
Já William Leite, 21, achou que o movimento estava tranquilo para entrar. “Está seguro, não estava tão cheio assim, não”, conta.
Admirador das artes, ele diz que foi ao museu para ver as novas exposições de Josafá Neves e Aurelino Santos. “Vim aqui justamente para poder ver o que tinha de novo”, afirma.
Funcionamento
Além do Museu Nacional da República, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) reabriu na sexta-feira (18/9) o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), Panteão da Pátria, Espaço Lúcio Costa e Museu da Cidade (os três últimos formam o Centro Cultural Três Poderes/CC3P).
Na próxima semana, na sexta-feira (25/9), o Memorial dos Povos Indígenas (MPI) e Espaço Oscar Niemeyer (EON) também entram no programa de reabertura. O Museu do Catetinho, por enquanto, permanece fechado por não ter condições de manter as medidas contra o contágio do novo coronavírus.