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Rapaz encontrado morto em janeiro foi vítima do Tarado do Parque, diz PCDF

Preso nesta quarta-feira, João Batista aplicava o golpe chamado Boa Noite Cinderela em homens, antes de roubar e abusar sexualmente deles

atualizado

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PCDF/Divulgação
Tarado do Parque
1 de 1 Tarado do Parque - Foto: PCDF/Divulgação

Uma das vítimas do suspeito preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta quarta-feira (7/10), acusado de roubar e estuprar homens na capital, não resistiu às altas doses do medicamento usado por ele para dopar os alvos antes de cometer os ataques sexuais. Segundo a PCDF, João Batista Alves Bispo, 41 anos, foi o responsável pela morte de um rapaz, encontrado sem vida em janeiro deste ano, próximo ao Castelinho, no Parque da Cidade. O caso, desde então, estava registrado como overdose.

Segundo o delegado-chefe da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), Marcelo Portela, as investigações contra João Batista começaram após o crime ocorrido no início deste ano. O homem encontrado morto em 20 de janeiro no parque era morador da Asa Norte e tinha 30 anos.

“Olhando os pertences apreendidos localizamos o tênis da vítima que morreu em janeiro bem como a jaqueta da vítima que foi roubada em agosto”, afirmou, ao Metrópoles, o delegado adjunto Mauricio Iacozzilli.

João Batista praticava o golpe conhecido como “Boa noite, Cinderela”, ministrando altas doses de um medicamento em vítimas antes de cometer os abusos sexuais e os roubos. Aos investigadores, o suspeito assumiu que deu o remédio à vítima, mas que não tinha a intenção de matá-la.

Na manhã de 20 de janeiro, um vigilante do Parque da Cidade avistou um rapaz desacordado nas proximidades do Castelinho e, imediatamente, acionou o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF). Os militares chegaram à conclusão que o rapaz já estava morto e chamaram a Polícia Civil (PCDF), que iniciou a investigação.

Segundo a PCDF, o corpo pertencia a um rapaz que tinha entre 18 e 22 anos. Não havia sinal de violência, o que fez com que a investigação fosse conduzida como overdose.

João Batista trabalhava em uma galeteria na 405 Sul, mas morava em Planaltina, onde foi preso nas primeiras horas desta quarta-feira. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 5ª Vara Criminal de Brasília e o caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

Até o momento, os policiais têm conhecimento de três vítimas do golpe. Uma vez que o acusado agia constantemente na região, a PCDF divulgou imagem para que, caso mais vítimas o reconheçam, procurem a delegacia para denunciá-lo. Veja abaixo:

5 imagens
Ele agia constantemente na região caçando suas presas
A PCDF tem conhecimento de 13 vítimas até o momento
Investigadores encontraram três frascos de benzodiazepínicos e dois celulares roubados na casa dele
Polícia pede para que novas vítimas busquem a delegacia
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João Batista Alves Bispo aplicava o golpe "Boa noite, Cinderela" em vítimas no Parque da Cidade

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Ele agia constantemente na região caçando suas presas

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A PCDF tem conhecimento de 13 vítimas até o momento

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Investigadores encontraram três frascos de benzodiazepínicos e dois celulares roubados na casa dele

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Polícia pede para que novas vítimas busquem a delegacia

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Nas buscas realizadas na residência do acusado, os policiais encontraram três frascos de benzodiazepínicos (usados para o “Boa noite, Cinderela”), além de dois celulares roubados. Os proprietários dos aparelhos serão intimados e, caso o autor também seja reconhecido nestes casos, João indiciado por mais dois crimes.

Ainda segundo a Polícia Civil, o acusado confessou parcialmente os crimes. Caso seja condenado por todos os delitos, ele poderá pegar pena de 30 anos de prisão.

Denuncie

Quem reconhecer João Batista como autor de outros crimes ocorridos no Distrito Federal pode denunciar o caso à Polícia Civil do DF, por meio do telefone 197. A identidade da vítima, ou do denunciante, é mantida em absoluto sigilo.

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