Rachaduras na Câmara Legislativa assustam servidores. Sala ficou interditada
Problema foi detectado logo depois de um estrondo na noite de quinta-feira (15/10). Pelo risco de desabamento, espaço ficou fechado durante a manhã desta sexta
atualizado
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O teto de uma das áreas da Câmara Legislativa cedeu, na noite de quinta-feira (15/10), e deixou a sala da Comunicação Social da Casa interditada por algumas horas por risco de desabamento.
Segundo informações da assessoria de imprensa, o teto da Câmara é de concreto e se apoia em divisórias. Elas não sustentam a construção, apenas escondem a laje, que é a mesma do hall do Plenário, onde os deputados distritais fazem as votações.
Durante a noite, a laje da sala forçou a divisória e causou as rachaduras. Além do teto, as paredes racharam com a pressão. Pedaços de massa ficaram espalhados no chão.
Na manhã desta sexta (16), servidores do local atingido foram liberados, por risco de desabamento.
Técnicos da Câmara fizeram uma avaliação preliminar e informaram que não se confirmou a ameaça de desabamento. Orçada em R$ 42 milhões, a sede da Câmara Legislativa foi entregue em 2010 com gasto total de R$ 120 milhões.
A assessoria da Via Engenharia, responsável pela obra, informou que não foi acionada pela Câmara para qualquer serviço de manutenção da Casa sobre este caso, mas disse que vai ao local para conferir o estrago, ainda no início da tarde desta sexta.
Em nota, assessoria da construtora afirmou que a Via esteve no local com um consultor especializado. Segundo ele, foram identificadas “duas trincas na alvenaria ocasionadas por dilatação térmica (incidência de calor na laje), sem qualquer dano à estrutura do edifício. A solução é simples e rápida, com tratamento das trincas e recomposição da pintura. A Via Engenharia informa ainda que dará apoio técnico para a correção.”