Racha na L4 Sul: acusados de matar mãe e filho vão a júri após 7 anos
O julgamento teve início por volta das 10h desta terça-feira (30/7). O caso aconteceu em 2017 e ficou conhecido como “racha da L4 Sul”
atualizado
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Acusados de matar mãe e filho durante um racha em 30 de abril de 2017, Noé Albuquerque Oliveira e Eraldo José Cavalcante Pereira são julgados no Tribunal do Júri de Brasília nesta terça-feira (30/7). O julgamento, que começou às 10h, acontece sete anos após o caso — que ficou conhecido como “racha da L4 Sul”. Cleusa Maria Cayres morreu aos 69 anos e Ricardo Clemente Cayres, aos 46.
Os dois motoristas foram denunciados por homicídio, tentativa de homicídio triplamente qualificada e crimes de trânsito pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Por enquanto, a dupla responde em liberdade.
Eraldo chegou a confirmar que dirigia a 110km/h, conforme apontado em laudo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Já Noé assumiu que ingeriu bebida alcoólica em pequena quantidade. Ambos estavam em uma festa a bordo de uma lancha, no lago Paranoá.
A tragédia
O acidente ocorreu por volta das 19h30 de 30 de abril de 2017, um domingo. Testemunhas afirmam que a Land Rover Evoque de Noé e o Jetta de Eraldo estavam emparelhados, em alta velocidade, na via.
Segundo Eraldo, ele teria perdido o controle do Jetta e atingido o Fiesta onde estavam quatro pessoas da mesma família. A força foi tanta que o carro das vítimas capotou. A traseira do veículo ficou completamente destruída.
No banco de trás, devidamente presos ao cinto de segurança, estavam Ricardo e a mãe, Cleusa. Para eles, não houve tempo de socorro: morreram após o impacto.
O julgamento deve terminar nesta quarta-feira (31/7), já que o processo tem dois julgados e, a princípio, 23 testemunhas.