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Racha em Águas Claras: envolvidos são acusados de tentativa de homicídio

Motorista de aplicativo foi atingido por um dos condutores que disputavam corrida na Avenida Araucárias e ficou 60 dias internado

atualizado

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Reprodução/Arquivo pessoal
PCDF apura disputa de racha em rua de Águas Claras
1 de 1 PCDF apura disputa de racha em rua de Águas Claras - Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Os envolvidos em um racha, em Águas Claras, que acabou com um motorista de aplicativo ferido, em abril deste ano, responderão à Justiça por tentativa de homicídio. A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e aceita pela 4ª Promotoria de Justiça Criminal e do Tribunal do Júri de Águas Claras.

O MPDFT argumenta que o crime de homicídio somente não se consumou por circunstâncias alheias à vontade dos réus. O fato de ter ocorrido em avenida situada em área urbana de grande movimentação de veículos e pedestres, nas imediações de diversas edificações residenciais, são outros agravantes contra os acusados.

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O motorista de aplicativo foi transferido para o hospital com traumatismo craniano
Fábio Medeiros Queiroz, 31 anos, estava trabalhando quando teve o carro atingido
A Land Rover ficou capotada no local da colisão
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Disputa de racha entre uma Land Rover branca e um Porsche preto terminou em acidente

Arquivo pessoal
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O motorista de aplicativo foi transferido para o hospital com traumatismo craniano

Arquivo pessoal
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Fábio Medeiros Queiroz, 31 anos, estava trabalhando quando teve o carro atingido

Arquivo pessoal
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A Land Rover ficou capotada no local da colisão

Arquivo pessoal
Imprudência

Segundo a investigação do caso, José Carlos Barreto de Souza Filho e João Augusto Rocha Venâncio conduziam, em alta velocidade, uma Land Rover e um Porsche, respectivamente, pela Avenida Araucárias, em Águas Claras.

O laudo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu que José Carlos perdeu o controle da SUV e atingiu o veículo de Fábio Medeiros Queiroz, 31 anos. O motorista de aplicativo ficou 60 dias internado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), 17 deles na unidade de terapia intensiva (UTI). O carro da vítima, um Ford Ka, ficou destruído.

Segundo a corporação, os veículos transitavam acima de 142km/h, sendo que a velocidade máxima permitida na via é de 50km/h. Instantes antes da colisão, a Land Rover chegou a alcançar 180,66km/h, conforme a perícia. Para os investigadores, o laudo não deixou dúvidas de que a velocidade, “demasiadamente excessiva empregada pelo motorista da Land Rover/ foi a causa do acidente.”

A pena para a tentativa de homicídio qualificado pode variar de 12 a 30 anos de prisão. Contudo, além dessa denúncia, os suspeitos foram indiciados em três infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro: condução perigosa, participação em racha e fuga de local de acidente. Para esses casos, as penas variam de 6 meses a 6 anos de detenção.

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