Raad Júnior paga fiança e é solto, mas responderá por porte de arma
Candidato a vaga na CLDF, filho do ex-distrital Raad Massouh foi preso após policiais encontrarem pistola no veículo que ele dirigia
atualizado
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O candidato a deputado distrital Raad Júnior (PSDB), 21 anos, preso em Planaltina na noite dessa segunda-feira (10/9) por porte ilegal de arma de fogo, já está em liberdade. Sua fiança, arbitrada em R$ 1 mil, foi paga por parentes logo após a Polícia Civil finalizar o trâmite da prisão em flagrante.
Filho do ex-distrital Raad Massouh, Raad Júnior foi indiciado por porte ilegal e responderá ao processo em liberdade.
O aspirante a político foi detido na altura do Km 10 da DF-345, por volta de 19h40. O carro no qual Raad Júnior estava, na companhia de dois rapazes e uma moça, foi parado em um ponto de bloqueio feito pela Polícia Militar.
Durante a abordagem, a PM localizou quatro munições de calibre .32 no console central do veículo. Os militares questionaram se havia armas no automóvel e os jovens negaram. Durante revista no porta-malas do carro, entretanto, foi encontrada uma mochila preta, na qual estava uma pistola .380 com 17 balas e uma arma de ar comprimido conhecida como Airsoft.
Inicialmente, Raad Júnior assumiu a propriedade das duas pistolas e da mochila. Após alguns minutos, contudo, ele disse que a arma era do pai e tinha registro.
Drogas
No carro, também foram encontradas duas porções de maconha em um pequeno recipiente de plástico transparente e três adesivos de LSD. Um dos jovens disse que os entorpecentes eram dele e tinham sido comprados na vila de São Jorge, próxima do município de Alto Paraíso (GO).
Nesta terça-feira (11/9), Raad Massouh se manifestou, por meio de suas redes sociais, para falar sobre a prisão do filho. Ele classificou o episódio como um “erro” cometido por ele, já que a pistola seria de sua propriedade e seu filho nem sequer sabia da presença da arma no porta-malas.
Ao Metrópoles, o ex-parlamentar explicou que todas as segundas-feiras viaja com a família até a Serra da Mesa para descansar da agenda de campanha do filho. “Nós não cometemos crime algum, na minha concepção foi um erro. Não estávamos armados, bêbados ou fazendo algazarra. O único erro que cometi foi colocar a arma dentro de uma mochila que acabou sendo transportada na mala do carro onde estava o meu filho”, explicou.
Raad ressaltou, ainda, que comprou a pistola há mais de 20 anos e possui porte. “A documentação existe e está em processo de renovação. Meu filho [nem] sequer estava dirigindo o carro e não fazia ideia de que a arma estava na mala. Nesse momento, até me sinto culpado pelo o que está acontecendo”, lamentou.