Quem vai receber as 41,5 mil doses da vacina de Oxford? GDF define nesta segunda
DF recebeu o imunizante no domingo (24/1). Plano de vacinação com o composto deve incluir mais categorias, como funcionários do Lacen
atualizado
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O destino das 41,5 mil dosas da vacina Oxford recebidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no último domingo (24/1) será definido nesta segunda-feira (25/1). Reunião da Comissão de Vacinação de Saúde estipulará em quem o imunizante será aplicado. Uma das categorias que deve entrar no cronograma é a dos servidores do Laboratório Central da Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF).
Como mostrou o Metrópoles, a direção do Lacen-DF enviou memorando pedindo à Secretaria de Saúde (SES-DF) que os servidores do órgão fossem incluídos nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19. Apesar de a definição depender de reunião técnica, servidores começaram a receber dos gestores a notícia de que seriam imunizados a partir desta semana.
Os funcionários do Lacen-DF são responsáveis por analisar milhares de testes de diagnóstico de Covid-19 dos hospitais da rede pública de Brasília por dia. E, apesar do alto grau de risco da atividade que exercem, não tinham sido contemplados entre os grupos prioritários da vacinação.
Vacina de Oxford
A Secretaria de Saúde do DF informou que a vacina de Oxford tem recomendações de aplicação diversas da Coronavac, imunizante já aplicado em mais de 16 mil brasilienses desde o início da campanha de vacinação.
De acordo com a chefe da Rede de Frio do DF, responsável pelo adequado armazenamento dos compostos, Tereza Luiza Pereira, as ampolas da Coronavac vieram separadas dose a dose, enquanto a vacina de Oxford é armazenada em frascos, com quantidade suficiente para 10 aplicações.
Outra diferença é que a vacina desenvolvida em parceira com o Instituto Butantan precisa ser reaplicada em um intervalo curto de tempo, enquanto o período entre a primeira e a segunda dose da vacina de Oxford é de 8 a 12 semanas. “Ou seja, podemos aplicar e esperar a próxima carga”, explicou Tereza.
O subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia, afirmou que o governo está focado em concluir o primeiro grupo prioritário até a próxima sexta-feira (29/1).
“Com a chegada da Oxford/AstraZeneca, que poderemos usar a totalidade como primeira dose, vamos conseguir completar o primeiro grupo com atendimento de todos os profissionais da rede pública, e ainda os que estiverem atuando em hospitais privados”, afirmou o gestor.
Segundo Garcia, a partir do dia 2 de fevereiro, o governo local vai disponibilizar a aplicação da segunda dose da CoronaVac. “Por isso, estamos orientando atenção redobrada nas anotações do cartão de vacinação, porque quem tomou a Coronavac não pode tomar a Oxford/AstraZeneca”, afirmou.