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Quem são os presos e como agiam na Máfia dos Concursos, segundo a PCDF

Segundo a Polícia Civil, integrantes do grupo ofereciam pacote completo para os candidatos que aceitavam pagar pelo esquema

atualizado

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Bruno Ortiz
1 de 1 Bruno Ortiz - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

A Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) detalhou como agiam os quatro presos durante a operação Panoptes. Hélio Garcia Ortiz está entre eles e é considerado o líder do esquema. O filho dele Bruno de Castro Garcia Ortiz também está preso preventivamente, assim como Johann Gutemberg dos Santos e Rafael Rodrigues da Silva Matias.

Segundo a Polícia Civil, morador de Águas Claras, Bruno era o executor do esquema; Rafael trabalhava sempre ao seu lado, auxiliando nas atividades ilícitas; e Johann viabilizava diplomas falsos de graduação e pós a quem precisasse e pagasse bem.

Bruno Ortiz, filho do Hélio, passou num concurso de oficial de Justiça do Pará em 2003 e foi afastado do cargo em 2006, com a prisão do pai. Hélio Ortiz já é conhecido pela polícia, pois foi preso há 11 anos acusado de liderar a Máfia dos Concursos.

Hélio chegou a ser julgado e condenado, mas acabou solto por não existir, à época, a tipificação do crime de fraudes em concursos públicos. “Ele não tinha outra profissão que não fraudar concursos”, disse o delegado Brunno Ornelas, da Deco. A Polícia Civil acredita que a atuação não acontecia somente no DF. Há suspeita de fraudes em outros estados. “Eles ofereciam o pacote completo aos candidatos”, disse o investigador.

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Bruno Ortiz, filho de Helio, preso no dia 21 de agosto
Operação para deter a Máfia dos Concursos
Helio Ortiz é um velho conhecido da polícia. Ele foi preso em 2005 e em 2009
Ortiz foi preso em casa, na QE 15 do Guará II
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Coletiva dos delegados da Deco sobre a Máfia dos Concursos em agosto deste ano

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Bruno Ortiz, filho de Helio, preso no dia 21 de agosto

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Helio Ortiz é um velho conhecido da polícia. Ele foi preso em 2005 e em 2009

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Ortiz foi preso em casa, na QE 15 do Guará II

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Dez escrivães, 25 delegados e 150 agentes, incluindo grupo de operações especiais e helicóptero, participaram da operação

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Equipes da PCDF chegam ao Cebraspe/Cespe, onde foi cumprido mandado de busca e apreensão

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Movimento intenso no Cebraspe/Cespe

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São investigados concursos realizados nos últimos cinco anos

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Johann Gutemberg é dono do Instituto Nacional de Ensino Especial, faculdade que funciona em Taguatinga. A suspeita é de que a instituição providenciava diplomas de curso superior e de pós-graduação para os candidatos que não cumpriam a exigência do concurso.

As investigações começaram após denúncias de fraude no concurso do Corpo de Bombeiros. Outros 15 mandados de condução coercitiva para depoimentos e sete de busca e apreensão em endereços de investigados foram expedidos. Entre as pessoas levadas a depor, estariam candidatos que pagaram os fraudadores para conseguir uma vaga. Ao menos 100 pessoas teriam sido beneficiadas com o esquema.

A operação, batizada de Panoptes (referência ao monstro da mitologia que tinha 100 olhos), identificou pelo menos três modus operandi da quadrilha. O grupo agia com a utilização de pontos eletrônicos e de identidades falsas para que outras pessoas fizessem a prova no lugar dos inscritos, além do uso de celulares.

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