Queda no preço da picanha, gasolina e frutas faz inflação no DF recuar
O IBGE divulgou, nesta quarta (7), o índice IPCA para o DF. A inflação ficou 0,12 ponto percentual abaixo da divulgada em maio de 2022
atualizado
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (7/6), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o Distrito Federal. Os dados — que refletem a inflação do mês — mostram que, em maio de 2023, o DF registrou inflação de 0,19%. Queda no preço de itens como picanha, frutas e gasolina, foram responsáveis pela baixa inflação.
O valor é bem menor do que o registrado no mês anterior, de 0,56%. A taxa calcula a variação dos preços no comércio e afeta o poder de compra do consumidor.
O maior impacto no IPCA de maio ficou com o grupo saúde e cuidados pessoais, que teve um aumento de preços de 1,01%. Segundo o IBGE, o resultado deste grupo foi influenciado pelas altas em produtos farmacêuticos como analgésico e antitérmico, hipotensor e hipocolesterolêmico e psicotrópico e anorexígeno. Já os preços nos planos de saúde tiveram alta de 1,22%.
O segundo grupo que mais puxou o IPCA de Brasília para cima foi habitação, com alta de 0,68%. A maior contribuição veio da energia elétrica residencial, com variação de 2,04%.
Alimentação e bebidas
Os itens de alimentação e bebidas tiveram uma baixa de 0,11% durante o período analisado. O resultado foi influenciado pela redução do preço das frutas como mamão, banana-prata, banana-d’água e uva; e das carnes como carne de porco, picanha e costela.
Em maio, os produtos relacionados aos transportes tiveram redução de 0,51% nos preços. A queda foi influenciada pelo recuo nos preços dos combustíveis, que caiu 2,50% no período, sendo que a gasolina caiu 2,37%, o óleo diesel 5,13% e o etanol 0,52%.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 29 de abril e 29 de maio de 2023 com os preços vigentes no período de 30 de março a 28 de abril de 2023.