1 de 1 Motorista paga frentista com nota de R$ 100
- Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, registrou queda de 1,09% em agosto no Distrito Federal. A deflação apresenta-se maior que a nacional (-0,73%). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em julho, o DF apresentou ligeira alta de preços, de 0,17%. Agora, a queda em agosto teve influencia pela baixa nos preços dos combustíveis (-17,74%), em particular da gasolina (-18,78%) e do etanol (-15,63).
O setor de transportes registrou variação de -7,28% no DF neste mês. Por outro lado, apesar da redução geral, os preços dos outros oito setores avaliados pelo IBGE apresentaram alta. Veja os aumentos em cada área:
Alimentação e bebidas: 1,67%
Habitação: 0,83%
Artigos de residência: 0,51%
Vestuário: 1,22%
Saúde e cuidados pessoais: 1,10%
Despesas pessoais: 0,70%
Educação: 0,73%
Comunicação: 0,13%
Apesar do resultado de agosto, no ano, o IPCA-15 de Brasília acumula alta de 4,25%. Em 12 meses, o aumento foi de 8,95%.
9 imagens
1 de 9
Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
KTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images
2 de 9
Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Olga Shumytskaya/ Getty Images
3 de 9
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
Javier Ghersi/ Getty Images
4 de 9
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
boonchai wedmakawand/ Getty Images
5 de 9
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
Eoneren/ Getty Images
6 de 9
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
selimaksan/ Getty Images
7 de 9
No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
Adam Gault/ Getty Images
8 de 9
Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
Javier Zayas Photography/ Getty Images
9 de 9
Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
coldsnowstormv/ Getty Images
O IPCA-15 é a prévia do IPCA, considerado a inflação oficial do país. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de julho e 12 de agosto de 2022 (referência) e comparados aos vigentes entre 14 de junho e 13 de julho de 2022 (base).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.