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Quebra-quebra atingiu ao menos 11 ministérios, que foram evacuados

Durante confronto com a PM, manifestantes destruíram vidraças e usaram móveis e equipamentos dos prédios federais para formar barricadas

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Quebra-quebra atingiu ao menos 11 ministérios, que foram evacuados
1 de 1 Quebra-quebra atingiu ao menos 11 ministérios, que foram evacuados - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Ao menos 11 ministérios foram depredados durante o confronto entre policiais militares do Distrito Federal e manifestantes de todo o país que protestavam nesta quarta-feira (24/5), em Brasília, contra o governo Michel Temer e as reformas Trabalhista e da Previdência, que tramitam no Congresso e são coordenadas pelo governo federal.

Os edifícios que sediam as pastas do Trabalho, Planejamento, Turismo, Cultura, Minas e Energia, Defesa, Ciência e Tecnologia e Inovação, Transporte, Fazenda, Educação e Agricultura tiveram vidros quebrados, além de parte do mobiliário e de equipamentos destruídos.

As situações mais tensas foram registradas nos prédios da Agricultura e do Planejamento. Manifestantes colocaram tapumes em volta dos térreos dos dois ministérios e atearam fogo. Segundo informações da Agência Estado, o ministro Blairo Maggi estava na sede da Agricultura no momento da confusão. A assessoria da pasta informou que o fogo atingiu primeiro o auditório, onde normalmente ocorrem entrevistas coletivas, e em um sofá que fica na entrada privativa do ministro. Os manifestantes também quebraram fotos da galeria de ex-ministros.

Os servidores precisaram evacuar o prédio rapidamente, pelas escadas, porque os elevadores estavam desligados. A Tropa de Choque teve que entrar no prédio para dispersar os manifestantes. Carros do Corpo de Bombeiros, do Samu e um caminhão pipa também foram para o local para controlar a situação.

Apesar da grossa coluna de fumaça preta que se ergueu das folhas de madeirite, o Corpo de Bombeiros conseguiu controlar as chamas e não há notícias de feridos durante esses incêndios. Os manifestantes também fizeram barricada em frente ao Ministério da Saúde, ao atearem fogo a pedaços de madeira e móveis retirados dos prédios do governo federal.

Fazenda
Por volta das 14h30, houve quebra de vidros e tentativa de invasão também no prédio do Ministério da Fazenda, mas o ministro Henrique Meirelles almoçava na embaixada da Nova Zelândia. Ainda assim, cerca de 400 homens da Força Nacional fizeram um paredão para proteger o prédio. Segundo a assessoria do ministério, os danos se resumiram a dois vidros quebrados nas portarias do edifício sede. Meirelles despachou o resto do dia da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional: parlamentares o seguiram para dar continuidade às discussões sobre o Programa de Regularização Tributária (Refis).

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Ministérios incendiados foram evacuados
Fachada do Ministério da Cultura
Ministério da Cultura depredado
Biblioteca do Ministério da Cultura
Ministérios incendiados
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Vândalos não pouparam os ministérios

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Ministérios incendiados foram evacuados

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Ministério da Cultura depredado

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Ministério da Fazenda foi depredado pelos manifestantes

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Ministérios atacados durante o protesto

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Ministério atacado

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Após quebrarem as vidraças do Ministério da Cultura, vândalos viraram estantes com livros, destruindo parte do acervo. Folhas de publicações e de documentos ficaram espalhadas pelo chão depois da passagem dos grupos mais exaltados. Ainda não há informações detalhadas sobre o rescaldo da manifestação.

Por medida de segurança, o governo federal determinou que todos os ministérios fossem evacuados. Para deixar os locais em segurança, sem ficar entre o confronto de PMs e manifestantes, os servidores saíram dos prédios pelas garagens e pelos fundos dos edifícios, nas vias S2 e N2.

Decreto de exceção
O ministro da Defesa, Raul Jungman, anunciou a convocação das Forças Armadas para auxiliar na manutenção da ordem em Brasília, entre os dias 24 e 31 de maio. Um decreto com esse objetivo foi publicado na tarde desta terça em edição extra do Diário Oficial da União. O texto é assinado conjuntamente pelo presidente Michel Temer, ministro Raul Jungman e pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen. (Com informações da Agência Estado)

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