Quarentena no DF faz vendas de supermercados aumentarem em 30%
Sindicato do setor garantiu que não há risco de desabastecimento nem a necessidade de estocar comida por causa do coronavírus
atualizado
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O período de quarentena, iniciado no DF em 12 de março com as escolas públicas e particulares, a fim de evitar a disseminação do coronavírus, aumentou as vendas nos supermercados. O Sindicato dos Supermercados do Distrito Federal (Sindsuper-DF) registrou crescimento de 30% nos negócios dos mais de 2,8 mil mercados da capital, somente nesta semana.
Apesar do bom resultado, o alerta é para que as pessoas não estoquem comida. O setor orienta os brasilienses a manterem o padrão normal de consumo.
Os estabelecimentos têm estoque para 60 dias e são reabastecidos diariamente. “Não há necessidade de lotar os mercados e realizar estoques em casa. A nossa recomendação é que as pessoas continuem fazendo as suas compras normalmente”, ressaltou o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), Francisco Maia, em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (18/03).
O presidente do Sindsuper-DF, Gilmar Pereira, destaca que é preciso manter a calma para que ninguém seja prejudicado. “Nosso interesse é vender, mas dentro da normalidade e de um equilíbrio”, alertou.
A maior procura nos supermercados tem sido por alimentos e itens de higiene, os mais visados pelos consumidores. “Os mercados estão sendo abastecidos e com estoque. Só estamos com falta de álcool em gel”, diz Pereira.
Em relação a aumento de preços, o sindicato informa que não tem observado nenhum relato de incremento abusivo nos produtos e se comprometeu a ficar atento. “O sindicato é totalmente contra essa questão e recomenda aos lojistas a consciência na prática de preços”, ressaltou. No início da semana, o Procon-DF notificou 88 estabelecimentos por preços abusivos na cidade.