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Quadrilha que furtava cabos tinha ladrões, receptadores e contratantes

Polícia Civil do Distrito Federal identificou criminosos com diferentes funções em grande esquema de furto de cabos e lavagem de dinheiro

atualizado

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Operação Power Cutt
1 de 1 Operação Power Cutt - Foto: Divulgação/PCDF

As investigações conduzidas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) identificaram que cinco empresários do ramo de reciclagem e de ferro-velho atuavam como receptadores de cabos de energia furtados na capital do país. Uma quadrilha especializada nesse crime e em lavagem de dinheiro foi alvo da Operação Power Cut, nesta quinta-feira (31/10).

A força-tarefa policial cumpriu 21 mandados de prisão preventiva e 48 de busca e apreensão em diversas regiões do Distrito Federal. A PCDF detalhou que, dos alvos da investigação, 10 são considerados foragidos. E, do total de empresários investigados, apenas um acabou preso.

Durante as atividades, a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) identificou que os integrantes da organização criminosa atuavam em núcleos distintos dentro do esquema de furto de cabos. Um desses núcleos era o dos bandidos que cooptavam outras pessoas para as atividades criminosas.

“Parte dos indivíduos que foram alvo da operação não faziam a subtração [dos cabos] propriamente dita, mas eram responsáveis pela autoria intelectual [dos crimes]. Havia esse núcleo que cooptava outros [integrantes], o dos que furtavam, o dos receptadores e, ainda, algumas pessoas ficavam responsáveis por queimar o cobre”, detalhou o delegado Tiago Carvalho, diretor da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) 2, vinculada à Corpatri.

A polícia descobriu que, em cerca de dois anos, o bando movimentou cerca de R$ 5,8 milhões com o comércio ilícito desse material. O grupo também foi identificado como responsável por apagões em partes das asas Sul e Norte e do Guará. “Esses indivíduos, primeiro, subtraem o material e, depois, comercializam-no por meio de empresas de reciclagem e ferro-velho – cujos estabelecimentos são usados para fins ilícitos”, acrescentou o delegado.

Os nomes dos foragidos divulgados pela PCDF são: Felipe Ponte Rodrigues; Alessandro Rodrigues de Carvalho; Érico Adann Cardoso Coelho; Thiago Alves da Silva; Vilmar de Lima Oliveira; Luciano Rodrigues de Carvalho; Leandro Honório de Pina; Adriano Honório de Pina; Fabrício Rodrigues de Carvalho; e Wesley Vinícius Pereira da Costa.

“Parte deles são da mesma família. Inclusive, no caso do Gilmar e do Fabrício, um é genro do outro. E eles são conhecidos da Polícia Civil há algum tempo pela prática desses crimes. O líder da organização também está foragido”, destacou Tiago Carvalho.

Saiba quem são os procurados:

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A PCDF pede a colaboração da população caso tenha informações sobre os foragidos ou a respeito de outras atividades suspeitas. Para denunciar, basta entrar em contato com a corporação por meio dos canais oficiais, como o telefone 197. O sigilo é garantido.

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