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Protesto contra reforma trabalhista tem baixa adesão no DF

Até o final da manhã, não houve necessidade de reforço policial nem de interdição de vias

atualizado

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1 de 1 protesto, reforma trabalhista - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A um dia do início da vigência das novas regras previstas na reforma trabalhista, manifestantes protestam nesta sexta-feira (10/11) na Esplanada dos Ministérios contra as medidas econômicas promovidas pelo governo Michel Temer (PMDB). O protesto foi convocado pelas centrais sindicais em 24 cidades e no Distrito Federal.

A concentração do ato começou às 9h. No início da manhã, cerca de 50 pessoas se reuniam em frente ao Ministério do Planejamento. Líderes sindicais se revezavam em discursos contra a política econômica do governo Temer. Até o final da manhã, não houve necessidade de reforço policial nem de interdição de vias.

“O objetivo aqui é dar uma oxigenada no movimento e preparar as estratégias de enfrentamento. Você tem um conjunto de medidas do governo contra o trabalhador que não param, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Distrito Federal, Rodrigo Brito. O sindicato coleta assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular que pede a revogação da reforma trabalhista.

Além dessa reforma, que altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os manifestantes protestam contra as mudanças na Previdência e o ajuste fiscal promovido pelo Executivo. “A impressão que temos é que a população achava que ia mudar muito com o impeachment. Mudou para pior e todos ficaram amortecidos. Precisamos retomar o debate”, disse Fabíola Latino, diretora do Sindicato dos Urbanitários do DF.

Outro ato está marcado para as 16h, na Rodoviária de Brasília, convocado pela Força Sindical e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Ao contrário da CUT, as duas centrais sindicais são contra o fim da contribuição sindical obrigatória prevista na nova legislação trabalhista. Com a mudança, sindicatos serão financiados apenas a partir de doações voluntárias.

Outras cidades
Em São Paulo, a Polícia Militar informou que centenas de pessoas se reúnem na Praça da Sé, na região central da cidade, desde o início da manhã e no terminal Varginha, na zona Sul. A previsão é de que os manifestantes se encaminhem para a Avenida Paulista.

No Rio de Janeiro, um carro foi incendiado por volta de 6h30 na Ponte Rio-Niterói. O veículo foi retirado da pista, sentido Rio, mas motoristas continuam enfrentando lentidão. Manifestantes cariocas se reúnem em frente à Refinaria Duque de Caxias (Reduc).

Já em Salvador, centrais sindicais se concentram nas imediações da Estação da Lapa, impedindo a entrada e a saída de ônibus no local. Outro protesto acontece em frente à agência do INSS. Segundo jornais locais, algumas cidades do interior baiano, como Juazeiro, Paulo Afonso, Serrinha, Vitória da Conquista, Guanambi, Ilhéus, Itabuna, Eunápolis, Teixeira de Freitas e Itamaraju, também estão em protesto.

Em Camaçari, os dirigentes do Sindiquímica começaram o ato à 0h desta sexta e se concentram no Polo Petroquímico da cidade. Em São Luís, no Maranhão, também houve manifestações. (Com informações da Agência Estado)

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