Protesto bloqueia trânsito na Estrutural contra retirada de invasão
Segundo a PM, cerca de 40 moradores do Setor de Chácaras Santa Luzia fecharam parte da via, no sentido norte, causando engarrafamento
atualizado
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Manifestantes bloquearam o trânsito na pista Norte (reversa) da Estrutural, na manhã desta quarta-feira (20/3). Uma barreira com fogo e pneus foi montada no Km 6, próximo ao viaduto do Jóquei. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar acompanham o ato. O protesto causa um grande congestionamento na via.
Segundo a PM, cerca de 40 pessoas reivindicam contra operação da Secretaria da Ordem Pública e Social do Distrito Federal (Seops) que teve início nessa terça (19), no Setor de Chácaras Santa Luzia.
A operação é realizada pelo DF Legal. Na terça, foram removidas 60 unidades habitacionais, entre barracos de alvenaria, madeira e lona. A estimativa é que haja uma média de 300 novas construções na região para serem retiradas. Em janeiro, o governo removeu 900.
As novas edificações, segundo o GDF, foram erguidas em área denominada de faixa de tamponamento, que é importante para a proteção de danos ambientais e que fica junto ao Parque Nacional de Brasília.
De acordo com Georgeano Trigueiro Fernandes, o órgão tem trabalhado para identificar e coibir novas ocupações irregulares no DF. Segundo ele, a ocupação do local é antiga e teve início ainda junto com a Estrutural. Mas, no período compreendido entre o final de dezembro de 2018 e o início de janeiro de 2019, novas edificações começaram na região. Os invasores são da Cidade Estrutural e de outras regiões do DF.
“Começamos um planejamento para definir a melhor forma para realizar a ação”, pontuou Georgeano. “Verificamos, primeiramente, de onde essas pessoas são e o tempo de ocupação.”
As outras ocupações anteriores a dezembro de 2018 e janeiro de 2019, explicou, vão ser removidas, ou as pessoas serão realocadas em outras moradias, conforme estudo feito pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab/DF).
O diretor-presidente do DF Legal explica que o órgão está trabalhando em um levantamento para identificar outros pontos irregulares e remoções que poderão ser feitas. (Com informações da Agência Brasília)