Promotora bolsonarista diz que nazismo e comunismo são “duas ditaduras abomináveis”
Marya Olímpia arquivou denúncia contra um professor que prometia a chamada “cura gay”. Ela se pronunciou nesta quarta-feira (29/9), em nota
atualizado
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A promotora do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que arquivou denúncia contra um professor que prometia a chamada “cura gay” se pronunciou sobre o caso nesta quarta-feira (29/9). Em nota, ela diz que “a materialidade do delito não foi devidamente apurada” e que, portanto, “não teve escolha” a não ser postular o arquivamento.
Marya Olímpia Ribeiro Pacheco integra a 10ª Promotoria de Justiça Criminal. O relatório do órgão de controle classifica a promoção da cura para a homossexualidade, que é proibida pelo Conselho Federal de Psicologia, como liberdade de expressão. A promotora que assina o parecer tem, ela própria, posts com termos LGBTfóbicos nas redes sociais.
Ela também ficou conhecida por usar as redes sociais para propagar conteúdo nazista de apoio ao regime criado por Adolf Hitler. Sobre este último assunto, Marya afirmou que as publicações “jamais promoveram qualquer elogio ao nazismo”.
“Ao contrário, expuseram, lado a lado, fotos da propaganda nazista, e da propaganda comunista justamente para demonstrar como essas duas ditaduras abomináveis são semelhantes, não apenas na supressão dos direitos individuais, mas na própria forma de se apresentar utilizando-se dos mesmos apelos propagandísticos”, diz.
Ainda na nota, Marya declara que “foi casada com um autêntico descendente de judeus”. “As tradições e heranças culturais hebraicas sempre foram profundamente respeitadas pela promotora, como é de se esperar em matrimônios multiculturais”, defende.
Veja a nota completa:
Nota da promotora Marya Olímpia Ribeiro Pacheco by Metropoles on Scribd