Comitê criado pelo GDF vai monitorar leitos para Covid-19 na rede pública
Grupo fica responsável pela remobilização e desmobilização de leitos de UTI, monitoramento de ocupação e confecção de relatórios
atualizado
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Publicação feita, nesta terça-feira (15/12), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) definiu a criação da comissão de remobilização e desmobilização de leitos para pacientes com a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, na rede pública de saúde do DF. O grupo foi instituído por portaria assinada pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e será composto por representantes de cinco órgãos.
De acordo com o texto, o comitê fica responsável por avaliar e promover estudos sobre a ocupação das unidades de terapia intensiva (UTIs) na capital federal, o tempo médio de permanência de pacientes, o tempo médio de giros dos leitos, a relação de leitos remobilizados e desmobilizados, entre outros a serem demandados.
Caberá à comissão solicitar estudos epidemiológicos à Subsecretaria de Vigilância à Saúde, quando necessário, para a remobilização e desmobilização de leitos. Adicionalmente, o comitê deverá informar à Subsecretaria de Planejamento em Saúde a respeito dos leitos a serem habilitados ou desabilitados junto ao Ministério da Saúde.
Por fim, o grupo fica incumbido de fiscalizar a utilização dos leitos, com a apresentação de evidências, principalmente quanto a eventuais falhas, omissões ou irregularidades. Não haverá custo extra aos cofres públicos para a formação da comissão, que tem duração prevista de 60 dias, prorrogáveis por igual período. Para a consecução de suas atividades, o comitê se reunirá semanalmente para discutir ações a serem adotadas.
Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), 167 dos 258 leitos de UTI destinados a pacientes da Covid-19 estão ocupados nesta terça-feira, o que equivale a 64,7% da capacidade da rede pública. Há 240.132 casos da doença confirmados no DF, com 4,086 óbitos. Só nas últimas 24h, foram 1.036 diagnósticos positivos e 20 mortes.
