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Projeto com 90 voluntários doa as primeiras 5 mil máscaras ao GDF

A princípio, iniciativa entregaria 16 mil equipamentos para rede pública de saúde, mas adesão ampliou meta pada 60 mil

atualizado

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Uma das primeiras iniciativas voluntárias para confecção e doação de equipamentos de proteção contra o novo coronavírus, o projeto Multiplique Amor entregou, na tarde de quinta-feira (16/04), o primeiro lote de cinco mil máscaras à rede pública de saúde do Distrito Federal.

A princípio, a meta do grupo era produzir até 16 mil unidades do material. Entretanto, a adesão foi tão grande que o movimento passou a meta para 60 mil máscaras.

No início da quarentena, quando os organizadores se reuniram, eram apenas três costureiras voluntárias. Esse número saltou para 90 artesãs, que aderiram à proposta apenas como forma de retribuir o trabalho dos servidores da saúde, que estão na linha de frente no combate à Covid-19.

“Ainda estamos recebendo doações porque queremos continuar a produzir as máscaras, que são tão necessárias, mesmo depois do pico pandemia no DF. Já reunimos 90 costureiras Elas e elas realizam o trabalho com muito carinho”, declarou a empresária Liliane Ferreira, organizadora do projeto social.

“Também estamos recebendo todo tipo de doação. Até agora, já doamos mais de 50 cestas básicas, fraldas geriátricas e álcool em gel, por exemplo. Estou cansada, mas muito feliz”, completou.

No dia do recolhimento do material produzido pelos voluntários, uma das participantes deixou um recado para os idealizadores do projeto. “Foi uma alegria colaborar com o projeto de vocês. Parabéns pela iniciativa. Deus abençoe”, escreveu num cartão em formato de coração a costureira Jane Eliane.

 

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Começou com duas, mas hoje reúne 90 costureiras voluntárias
Ao entregar a sua produção, uma costureira deixou um bilhete agradecendo ter feito parte da iniciativa
Além de máscaras, o Multiplique Amor também recolhe doações de alimentos e fraldas para entidades carentes
Alimentos também têm chegado para o projeto social
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Projeto já confeccionou 5 mil das 60 mil máscaras a serem doadas

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Começou com duas, mas hoje reúne 90 costureiras voluntárias

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Ao entregar a sua produção, uma costureira deixou um bilhete agradecendo ter feito parte da iniciativa

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Além de máscaras, o Multiplique Amor também recolhe doações de alimentos e fraldas para entidades carentes

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Alimentos também têm chegado para o projeto social

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Projeto social

No fim de março, dias após a determinação das medidas de isolamento social por causa da pandemia, o Metrópoles revelou a criação do projeto. Proprietária de dois estabelecimentos médicos, Liliane decidiu aproveitar a quarentena e usar os materiais que adquiriu para fabricar por conta própria o material que é indispensável aos profissionais que atendem pacientes com a Covid-19 nas unidades geridas pela Secretaria de Saúde.

“Eu e meu marido temos uma empresa de home care e uma clínica de estética. Por isso, vimos que faltaria para os nossos profissionais. Primeiramente, decidimos confeccionar as máscaras para eles. No entanto, decidimos fazer disso um projeto”, conta.

A ideia partiu de multiplicar o cuidado com o outro. “Começamos a sensibilizar pessoas para aderirem a essa proposta”, disse. Ela é sócia proprietária da Ágape Assistência Domiciliar e Singular Medicina Estética.

De acordo com Liliane, há uma grande dificuldade de encontrar o material no varejo e em quase todas as distribuidoras. “Além dos profissionais de saúde da rede hospitalar, os profissionais de clínicas e atendimento domiciliar (home care) também precisam de máscaras para realizar os atendimentos com segurança”, explicou.

Batizado de Multiplique Amor, o projeto da empresária conta com apoio de influenciadores digitais com o objetivo de sensibilizar pessoas que possam ajudar no mutirão voluntário.

“Eu trabalho com meu filho em Taguatinga. Como o comércio está fechado, ficou muito difícil, não só para mim, mas para todo mundo. Então, eu decidi ajudar porque se todos fizermos um pouquinho, a sua parte, fica mais leve para todo mundo”, disse Maria de Fátima Alves Sousa Monteiro, moradora de Taguatinga, e uma das voluntárias da ideia.

Ela tem 65 anos, é do grupo de risco, mas viu a oportunidade com a loja do filho fechada. “Achei que a melhor coisa a se fazer é apoiar quem está ajudando tanto a população, que são os servidores da saúde pública”, contou.

“Nos ajude a propagar essa corrente e, se você também quiser contribuir com nosso projeto, seja doando algum valor para continuarmos as compras de insumos ou doando o seu amor em forma de habilidades técnicas que possua, nos envie uma mensagem direta aqui no nosso Instagram oficial, que nossa equipe de voluntários entrará em contato o mais breve possível”, registra o perfil criado na rede social para recrutar apoiadores.

Os interessados em ajudar virtualmente o projeto podem clicar aqui.

 

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