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Programador que fez faixa pedindo emprego consegue trabalho no DF

Dário da Silva recebeu mais de 80 ligações e centenas de mensagens no WhatsApp

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O universitário, técnico em informática e programador Dário da Silva, 30 anos, conseguiu um trabalho e começará no novo emprego nesta sexta-feira (11/1). Depois de o Metrópoles contar a história do jovem, que estava desempregado havia seis meses e encontrava-se preocupado com o futuro após receber a última parcela do seguro-desemprego, Dário recebeu mais de 80 ligações e centenas de mensagens no WhatsApp.

“Eu estou muito animado. Recebi tantas mensagens que ainda nem consegui responder a todas. Nos últimos meses, eu enviei e cadastrei meu currículo em várias empresas, mas nunca fui chamado. Suspeito até que seja pela distância: sou morador de Águas Lindas”, conta o programador.

O jovem chamou a atenção ao confeccionar uma faixa com as próprias qualificações e segurá-la ao lado do Brasília Shopping. “Depois de tanto procurar emprego, eu me lembrei de um professor que, durantes manifestações na UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro], levantou um cartaz com informações do currículo dele. Decidi fazer o mesmo.”

Após passar os últimos meses recebendo o teto do seguro-desemprego (R$ 1.677,74), Dário voltará a ter um salário semelhante ao último que recebeu: cerca de R$ 3.600. A partir desta sexta, ele trabalhará na empresa C2BR, especializada no desenvolvimento de software hospitalar e educacional, localizada no Setor de Indústrias Gráficas (SIG).

O método criativo adotado pelo programador durou três dias. De terno e sob o sol forte, ele fazia o trajeto de ônibus entre Águas Lindas e o início da W3 Norte, onde exibia a faixa.

Desemprego
De acordo com o último boletim divulgado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), a taxa de desemprego total no DF passou de 18,4%, em outubro de 2018, para 18,5%, em novembro do mesmo ano. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), o contingente de desempregados na capital da República foi estimado em 310 mil pessoas.

Na análise por regiões administrativas, de acordo com a pesquisa, a menor taxa de desemprego é encontrada no grupo de quem tem renda média-alta. Em outubro, essa categoria acumulava 17% de desemprego. Agora, a taxa é de 16,3%.

O grupo engloba Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires.

Já a maior taxa de desemprego está no grupo de regiões que possuem menor renda: Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, Estrutural e Varjão.

O estudo ainda aponta o perfil dos afetados pelo desemprego no Distrito Federal. Entre os desempregados, a maior parte é de mulheres, 55%. Quando considerada a idade, os jovens de 16 a 24 anos representam 43%. No atributo pessoal de cor, 74,3% são negros.

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