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Programa Maria da Penha vai à Escola premia colégios públicos do DF

Terceira edição de projeto do TJDFT reconheceu práticas inovadoras de combate à violência contra meninas e mulheres na comunidade escolar

atualizado

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Dênio Simões/Agência Brasília
Sala de aula vazia
1 de 1 Sala de aula vazia - Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

Seis instituições de ensino da rede pública do Distrito Federal receberam prêmios pelas melhores iniciativas elaboradas por gestores, educadores e professores para prevenção e enfrentamento da violência contra mulheres e meninas nos colégios.

A cerimônia da terceira edição do Concurso de Seleção de Práticas Inovadoras do programa Maria da Penha Vai à Escola ocorreu no auditório do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), com a presença de representantes da Corte, das secretarias de Educação (SEDF), Segurança Pública (SSP-DF) e da seccional distrital da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF).

Veja imagens da premiação:

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O concurso para seleção de boas práticas foi promovido pelo Núcleo Judiciário da Mulher (NJM), com patrocínio da Associação dos Magistrados do Distrito Federal (Amagis-DF), bem como do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal (Sindjus-DF).

A proposta surgiu para motivar profissionais da área da educação a disseminarem iniciativas relacionadas à temática, divulgar e dar visibilidade às práticas inovadoras que contribuam para prevenção e enfrentamento da violência de gênero nas escolas.

Conheça os trabalho premiados:

  • 1º lugar: Centro de Ensino Médio Elefante Branco, com a prática “Retratos do cotidiano: O teatro do oprimido e a educação em direitos humanos”
  • 2º lugar: Centro Educacional 1 de Brasília, com a prática “Dia de visita dos alunos da primeira etapa do primeiro segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) nas prisões”
  • 3º lugar: Centro Educacional 310 de Santa Maria, com a prática “Flores da escola”
  • 4º lugar: Escola Classe 62 de Ceilândia, com a prática “Quebrando paradigmas e rompendo a cultura do machismo”
  • 5º lugar: Escola Cívico-Militar do Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia, com a prática “Cultura de paz na escola — Combate à violência contra a mulher e valorização de meninas e mulheres”
  • 6º lugar: Caic de Santa Maria, com a prática “Super bate-papos — Sala de recursos de altas habilidades em linguagens de Santa Maria”;

“É o ambiente mais propício para que possamos mudar esses valores, esse machismo que impera na sociedade há séculos, de uma forma mundial. Então, trabalhar com crianças, desde a pequena infância, até adolescentes e jovens adultos é trabalhar na prevenção. Educar para prevenir”, avalia a juíza Gislaine Campos Reis, uma das coordenadoras do NJM.

A seleção dos trabalhos ficou sob coordenação do Comitê Gestor do Acordo de Cooperação Técnica do Programa Maria da Penha Vai à Escola (MPVE).

Com informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT)

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