Programa Jovem Candango forma 700 jovens para o mercado de trabalho

O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou a formatura de 700 adolescentes, entre 14 e 18 anos, do programa Jovem Candango na manhã desta terça-feira (20/2). A cerimônia ocorreu no Museu Nacional da República.

Durante dois anos, os participantes do ciclo 2021 a 2023 atuaram em órgãos do governo local com carteira de trabalho assinada, bolsa de R$ 619,99 (meio salário mínimo), auxílio alimentação de R$ 220, vale-transporte de R$ 173, seguro de vida, 13° salário e férias. O novo ciclo, 2023 a 2025, conta com 1.800 vagas, e todas foram preenchidas.

O programa tem como objetivo proporcionar formação técnica e profissional aos selecionados, feito por meio da combinação de atividades práticas e teóricas adequadas ao crescimento físico, moral e psicológico dos aprendizes.

“É um programa de aprendizagem do GDF onde os jovens aprendem profissionalização e atuam em órgãos públicos. Agora, estão preparados para ir ao mercado de trabalho com um diferencial, que é a primeira experiência de trabalho”, destacou o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso.

O chefe da pasta disse que pretende dobrar o número de vagas do programa no próximo ciclo, indo de 1.800 para 3.600.

“É uma porta que se abre para o mercado de trabalho. Uma oportunidade ímpar aos jovens. Isso que o governo está fazendo é fundamental para qualificar essas pessoas. Uma demonstração clara de como valorizar esses jovens”, disse o secretário de Governo, José Humberto.

Delmasso também anunciou que a Secretaria da Família e Juventude do DF trabalha para retomar o programa Mais que Vencedor, que tem como objetivo oferecer cursinho gratuito para que estudantes possam se preparar para as provas de Ensino Superior.

“Também estamos empenhados em instituir o Juventude Rumo à Universidade, antigo programa Bolsa Universitária, para que os jovens possam ingressar em universidades e, em quatro anos, sair com o diploma de ensino superior”, anunciou.

Programa

A essência do programa é integrar a aprendizagem à administração pública, facilitando a convivência e fortalecendo vínculos. Além disso, o projeto busca garantir a inserção dos jovens no mercado de trabalho.

Do total de aprendizes, 10% das vagas é destinada a jovens que tenham histórico de passagem pelo sistema socioeducativo do Distrito Federal, seja como egressos ou cumprindo medidas socioeducativas em regime aberto, semiliberdade ou internação com benefício de saídas programadas, ou ainda por decisão judicial que permita a participação plena no programa.

No ano passado, o programa também passou a garantir percentuais de vagas para órfãos do feminicídio, filhos e filhas de catadores de recicláveis e adolescentes em situação de rua. Cada uma das faixas contou com 10% das vagas, somando, no total, 180 postos.