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Programa de incentivo ao advogado iniciante é aprovado na CLDF

Com seis emendas aprovadas das mais de 30 apresentadas, a votação tomou a tarde inteira

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1 de 1 cldf moreno - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou nesta terça-feira (7/6), em dois turnos, o projeto de lei que cria o programa de acesso à Justiça e fomento ao advogado iniciante. Com seis emendas aprovadas das mais de 30 apresentadas, a votação tomou a tarde inteira.

Entre os impasses na rapidez do processo foi a apresentação, na abertura da sessão, de uma emenda substitutiva pelo presidente da Casa, o deputado distrital Rafael Prudente (MDB). A principal mudança era expandir a abrangência da lei não só para os defensores iniciantes, mas para qualquer advogado.

No entendimento de Prudente, não seria justo limitar a atuação apenas a novos advogados. “A maior parte dos deputados, no entanto, não concordou e fui voto vencido”, comentou.

Um outro problema foi a divergência sobre quais outras emendas deveriam ser aprovadas ou não. Para resolver as pendências, os parlamentares suspenderam a sessão e voltaram após quase 40 minutos.

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Eles pedem mais investimento na Defensoria Pública
Emenda de Rafael Prudente chegou a propor ampliação da abrangência da lei, mas foi rejeitada
Advogados comemoraram a aprovação do projeto
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Defensores públicos foram à CLDF protestar contra o PL

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Emenda de Rafael Prudente chegou a propor ampliação da abrangência da lei, mas foi rejeitada

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Advogados comemoraram a aprovação do projeto

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O acordo foi para que fossem aprovadas proposições, entre elas, que inclui os advogados moradores do Entorno do DF na possibilidade de atuar nos processos da capital; que determina que advogado iniciante é aquele com até cinco anos de inscrição na OAB-DF;  a criação de um comitê gestor composto pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), a OAB-DF e a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) para acompanhar o funcionamento da lei.

Em plenário, o deputado Fábio Félix (Psol-DF) informou que ainda ficou acordado que o Governo do Distrito Federal ouviria a DPDF na regulamentação da lei, além de ficar garantido que a Lei de Diretrizes Orçamentárias contemplaria investimentos à Defensoria.

A aprovação foi comemorada por membros da OAB-DF, mas, entre os defensores, a ideia é ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para argumentar pela inconstitucionalidade da lei.

O projeto, agora, segue para sanção ou veto do governador Ibaneis Rocha (MDB).

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