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Professores viajam mais de 2.100 km para comemorar posse de Lula

“A gente veio para Brasília fazer a posse de um projeto, mais do que apenas um candidato”, conta João Marcelo, que veio de Porto Alegre (RS)

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Imagem de ciclisats que viajaram para a posse do Lula
1 de 1 Imagem de ciclisats que viajaram para a posse do Lula - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Dois educadores de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, viajaram cerca de 2.190 km até Brasília para celebrar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 1º de janeiro. Na última parte do trajeto, de Cristalina (GO) até a capital federal, os homens chegaram a se perder, mas conseguiram chegar bem no final da tarde desta terça-feira (27/12).

O professor de sociologia João Marcelo Pereira dos Santos, de 57 anos, afirma: “A gente veio para Brasília para fazer a posse de um projeto, mais do que apenas um candidato. Reconhecemos o papel histórico do Lula, mas a gente veio pra fazer a posse de um projeto”. Segundo ele, foi a vitória da democracia e  de um processo que recupera direitos e liberdades.

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Na última parte do trajeto, de Cristalina (GO) até a capital federal, os homens chegaram a se perder, mas conseguiram chegar bem no final da tarde desta terça-feira (27/12)
Quase como uma promessa, eles se comprometeram a pedalar por 30 dias, enfrentando chuvas intensas e dormindo em hotéis de beira de estrada
“A gente veio para Brasília para fazer a posse de um projeto, mais do que apenas um candidato. Reconhecemos o papel histórico do Lula, mas a gente veio pra fazer a posse de um projeto", contam
A ideia para a viagem, segundo João Marcelo, veio no momento da candidatura do petista
Para os homens, o momento de maior dificuldade foi entre Paraná e Santa Catarina, onde enfrentaram uma tempestade
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Educadores viajam 2.000 km de bicicleta para posse do Lula

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Na última parte do trajeto, de Cristalina (GO) até a capital federal, os homens chegaram a se perder, mas conseguiram chegar bem no final da tarde desta terça-feira (27/12)

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Quase como uma promessa, eles se comprometeram a pedalar por 30 dias, enfrentando chuvas intensas e dormindo em hotéis de beira de estrada

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“A gente veio para Brasília para fazer a posse de um projeto, mais do que apenas um candidato. Reconhecemos o papel histórico do Lula, mas a gente veio pra fazer a posse de um projeto", contam

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A ideia para a viagem, segundo João Marcelo, veio no momento da candidatura do petista

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Para os homens, o momento de maior dificuldade foi entre Paraná e Santa Catarina, onde enfrentaram uma tempestade

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Em Brasília, eles se encontrarão com outros apoiadores do presidente eleito para festejar o momento político

Junto a ele, estava o educador popular e ativista ambiental Pedro Figueiredo, de 65 anos. A ideia para a viagem, segundo João Marcelo, veio no momento da candidatura do petista. Quase como uma promessa, eles se comprometeram a pedalar por 30 dias, enfrentando chuvas intensas e dormindo em hotéis de beira de estrada.

“Nós nunca tínhamos feito um percurso tão longo. Então, havia uma insegurança, se o nosso corpo iria resistir. Vencendo o medo as outras coisas vieram assim muito com muita facilidade”, conta o professor.

Para os homens, o momento de maior dificuldade foi entre Paraná e Santa Catarina, onde enfrentaram uma tempestade. Pedro Figueiredo relembra: “Quando chegamos em Lages (SC), uma senhora disse que pegamos 66 milímetros de chuva. Você não tem o que fazer. Essa experiência que é o bom da coisa. Você está na estrada e só pode continuar, tem uma compreensão da sua fragilidade diante da natureza”.

Em Brasília, eles se encontrarão com outros apoiadores do presidente eleito para festejar o momento político.

Conhecendo o Brasil

Uma questão que chocou ambos educadores foi a situação dos jovens trabalhadores de todo o país. “A situação de miséria que nós vivenciamos é uma coisa assustadora. Tenho a impressão que poucos políticos tem noção da situação precarização do trabalho na zona rurais desse Brasil profundo, que a gente tem, sabe? É uma coisa assustadora”, disse Figueiredo.

Eles citam situações de trabalhadores que o deixou assustado, como um homem que tinha uma bala alojada no pescoço no Goiás e não conseguia mais trabalhar. João Marcelo conta: “Nós vimos muitos jovens trabalhando como boias frias, trabalhando em limpezas de estradas, né? Todos eles estavam ali porque não tinham outras condições, os contratos geralmente são precários. A gente acredita em uma política de inclusão da juventude, que passa pela educação”.

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