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Professores retornam às salas de aula nesta 6ª após 22 dias de greve

Na segunda-feira (29/5), haverá reunião entre GDF e professores para construção do calendário de reposição

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1 de 1 Pai e aluna - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Nesta sexta-feira (26/5), os professores da rede pública do Distrito Federal voltarão às salas de aula. Após 22 dias de greve, a categoria aceitou retomar as atividades a partir da proposta feita pelo Executivo local de melhorias na área da educação. A expectativa, agora, é para a reposição das aulas que foram perdidas durante a paralisação.

Segundo a própria secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, há reunião marcada para a tarde de segunda-feira (29/5) com o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF). A intenção é que o GDF e a entidade construam o calendário de reposição das aulas.

Também há um anseio para o cumprimento da proposta do Executivo local que foi aceita pelos docentes. A promessa trata da incorporação da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped) à remuneração de profissionais da ativa, aposentados e pensionistas.

Salário dos professores do DF com reajuste: piso de R$ 6,5 mil, teto de R$ 9,8 mil

O benefício começará a ser pago no segundo semestre de 2023. O impacto total seria de mais R$ 676 milhões.

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Categoria também pediu incorporação de gratificação ao salário
Negociação entre GDF e professores
Em assembleia na quinta-feira (18/5), educadores rejeitaram proposição do Executivo local, em 2023
Greve durou 22 dias
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Menos de 10% das escolas aderiram totalmente à greve, segundo o GDF

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Negociação entre GDF e professores

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Em assembleia na quinta-feira (18/5), educadores rejeitaram proposição do Executivo local, em 2023

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Greve durou 22 dias

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Justiça e corte de ponto

Três dias após o início da greve, a Justiça do Distrito Federal determinou o imediato retorno ao trabalho de todos os professores, com interrupção do movimento grevista, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. A decisão do desembargador Roberto Freitas Filho do TJDFT atendeu ao pedido de tutela de urgência do GDF.

Em 22 de maio, com o não cumprimento da primeira decisão, o GDF pediu à Justiça para dobrar a multa, além da autorização para reter, por mês, R$ 3 milhões em contribuição sindical feita pela Secretaria de Educação ao Sinpro-DF. O objetivo seria garantir o pagamento da multa. O pedido não chegou a ter uma decisão.

Um dia depois, a Secretaria de Educação determinou o corte de ponto dos professores que aderiram à greve. Com os 22 dias de paralisação, a multa imposta à categoria chegou a R$ 6,6 milhões.

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