Professores marcam paralisação, e Ibaneis reage: “Conotação política”
Professores marcaram assembleia para esta terça-feira (22/2), com paralisação das aulas. Encontro será em frente ao Palácio do Buriti
atualizado
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que eventual greve de professores das escolas públicas do Distrito Federal, neste momento, teria viés político. A crítica ocorreu nesta segunda-feira (21/2), depois da entrega da obra de ampliação de Centro Interescolar de Línguas (CIL) no Riacho Fundo 1 e da inauguração de outra unidade no Riacho Fundo 2.
“A gente vê com muita tristeza. As crianças estão aí há quase dois anos afastadas do convívio escolar. Nós não temos nenhum tipo de problema que leve a uma greve”, comentou o emedebista.
O Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) marcou assembleia, com paralisação, para as 9h30 desta terça-feira (22/2). O encontro será em frente ao Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF).
“E a gente sabe que ela tem uma conotação bastante política, em especial por conta da presidente do sindicato já ter se colocado como candidata ao Governo do Distrito Federal. A gente espera que os professores e os educadores não sejam usados por essa vontade política de prejudicar as nossas crianças e os nossos adolescentes”, frisou Ibaneis.
A professora Rosilene Corrêa, filiada ao PT, é pré-candidata ao GDF. Em nota publicada no site, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) afirmou que, entre as pautas da assembleia, estão recomposição salarial, segurança sanitária no ambiente escolar, combate à reforma administrativa, novo ensino médio e luta contra a implementação de projetos, como homeschooling, voucherização do ensino e militarização das escolas.