Professores do DF fazem carreata para pedir vacina contra Covid-19
Seguindo os protocolos sanitários, a categoria fez uma carreata com início às 9h, saindo do estacionamento da Funarte, no Eixo Monumental
atualizado
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Professores de escolas públicas e privadas do Distrito Federal aproveitaram o feriado de aniversário de 61 anos de Brasília para protestar pelo direito de ter acesso à vacina contra Covid-19. O ato é organizado pelo Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal (Sinproep-DF) e pelo Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF).
Seguindo os protocolos sanitários, os professores fizeram uma carreata com início às 9h, saindo do estacionamento da Funarte, no Eixo Monumental. A diretora do Sinpro, Rosilene Correa, chamou a categoria para participar do movimento e expôs a indignação com aulas presenciais sem a aplicação de vacinas contra o novo coronavírus.
De acordo com a dirigente, o cenário provocado pela pandemia é desolador. “Estamos acompanhando diariamente qual é o triste quadro da Covid aqui no DF. Pessoas morrendo nas filas dos hospitais por falta de atendimento”, pontuou a diretora do Sinpro. Rosilene destacou a fila para internação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI).
Veja imagens da manifestação:
Segundo a sindicalista, nas escolas particulares, as aulas presenciais têm sido impostas no Distrito Federal. “É nesse cenário caótico que donos de escolas obrigam o funcionamento. Portanto, colocando não os professores e professoras para correrem risco de morte, mas também seus alunos e seus familiares”, ressaltou.
A dirigente criticou o movimento de parte da sociedade pela retomada das aulas presenciais nas escolas públicas, atualmente suspensas. “De verdade, não acham que faz diferença morrer mais alguns ou mais muitos”, criticou a líder sindical. Para Rosilene, o retorno da rede pública só pode ocorrer após a vacinação dos docentes.
Outro lado
O Metrópoles entrou em contato com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF) sobre a questão. Segundo a presidente da entidade, Ana Elisa Dumont, a educação é um serviço essencial. “Por isso, deve ser prestado à sua comunidade. A educação cuida não só da saúde do corpo, a saúde biológica, que é importante, mas da saúde mental”, comentou.