Professores da rede pública do DF decidem entrar em greve a partir de 4/5
Em assembleia no estacionamento da antiga Funarte, categoria também decidiu que, até lá, aulas seguem normalmente nas escolas públicas
atualizado
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Professores e orientadores educacionais do Distrito Federal decidiram, no fim da manhã desta quarta-feira (26/4), entrar em greve a partir de 4 de maio.
Em assembleia realizada no estacionamento do Eixo Cultural Ibero-americano, antiga Funarte, a categoria também decidiu que as aulas seguem normalmente nas escolas públicas até a data da paralisação.
A reportagem entrou em contato com o Governo do Distrito Federal (GDF). A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad) respondeu e informou que estuda o impacto financeiro das reivindicações da categoria. A pasta acrescentou que “está prevista para 3 de maio a próxima reunião com os representantes do sindicato [dos professores]”.
Mais cedo, o Metrópoles noticiou que, em virtude da ameaça de greve, o Governo do Distrito Federal (GDF) agendou para a próxima quarta-feira (3/5) uma nova rodada de negociação com a categoria.
De acordo com o Sindicato dos Professores, a categoria cobra melhores salários e reestruturação da carreira de magistério público, com incorporação de gratificação. No entanto, com a reunião marcada para ocorrer com o GDF um dia antes do início da greve, a categoria e o governo local podem entrar em acordo.
O professor Claudio Reis, 58 anos, confirmou que pretende aderir à greve. “A nossa última reestruturação de carreira foi há 11 anos. E todas as reestruturações vieram depois que a categoria fez greve. Estamos dispostos a lutar por isso novamente”, comentou o docente.
“Somos a classe trabalhadora mais explorada. Estou aqui para reforçar a necessidade de valorização da nossa carreira”, disse a professora Gisleine Medeiros, 44 anos, docente do CED 9, de Ceilândia.