Professora do DF é premiada por programa de inclusão na pandemia
Cecília Rodrigues atende alunos com necessidades especiais há quatro anos e, por causa da Covid-19, criou um projeto de ensino remoto
atualizado
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Uma professora da educação precoce do Centro de Ensino Infantil 7, de Taguatinga, ganhou o prêmio de Iniciativas Inspiradoras de Professores da Educação Infantil. Cecília Rodrigues atende alunos com necessidades especiais há quatro anos e, na pandemia, criou um projeto voltado para a inclusão dessas crianças no sistema remoto.
“Nós priorizamos o vínculo com as famílias, mesmo distantes. Fizemos um planejamento para atender os pais e as crianças, de forma que garantíssemos o desenvolvimento dos nossos alunos”, contou Cecília.
Segundo a professora, as atividades desenvolvidas são simples, lúdicas, adaptadas aos materiais que a família tinha em casa e estimuladoras de experiências e vivências. A escola recebe alunos de 0 a 3 anos com necessidades especiais, e crianças em situação de vulnerabilidade. Os alunos são preparados para se adaptarem à educação infantil.
Veja fotos tiradas pela professora com alguns de seus alunos antes da pandemia:
A premiação, promovida pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Itaú Social, atingiu 100 professores que se destacaram pelo Brasil durante a pandemia. No total, mais de 700 práticas de todo o Brasil foram inscritas, contemplando 15 estados e o Distrito Federal.
Cecília foi a única docente do DF premiada.
Os professores ganhadores receberam R$ 1 mil. A justificativa do prêmio é o fechamento forçado, desde 2020, das unidades escolares, medida que desafiou pais/cuidadores e professores a se reorganizarem e assumirem o desafio de coordenar a aprendizagem das crianças de uma maneira até então impensada: a distância.
“Nosso objetivo foi trazer luz a iniciativas inspiradoras que fizeram a diferença para as crianças e as famílias na pandemia. É importante que a sociedade saiba o significado e a relevância da Educação Infantil por meio das histórias e práticas dos professores”, justifica a CEO Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Mariana Luz.
