metropoles.com

Professora da UnB é eleita presidente de conselho para superdotados

Denise Fleith ressalta a importância de que profissionais, pais e acadêmicos reconheçam a necessidade de incentivar esses estudantes

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Secom UnB
professora da UnB
1 de 1 professora da UnB - Foto: Reprodução/Secom UnB

A professora Denise Fleith, pesquisadora do Instituto de Psicologia (IP) da Universidade de Brasília (UnB), é a primeira sul-americana a assumir a cadeira da presidência do Conselho Mundial para Crianças Superdotadas e Talentosas (WCGTC, sigla em inglês).

“É uma honra ter os meus colegas [do Conselho] confiando no meu trabalho”, afirma Feith, que apesar de aposentada da UnB desde 2018, segue atuando no IP como pesquisadora associada.

Com sede nos Estados Unidos, a organização internacional sem fins lucrativos defende e apoia iniciativas voltadas para crianças e jovens superdotados, com objetivo de disseminar o conhecimento científico sobre o tema.

Denise foi eleita no último mês de maio e ocupa o cargo até 2025. Em toda a história do WCGTC, a maior parte dos presidentes do conselho é de origem estadunidense.

Na visão da docente, assumir o cargo tem grande importância para que a área seja cada vez mais desenvolvida no Brasil. “É muito bom, no sentido de dar visibilidade ao tema da superdotação e de chamar atenção para a importância da identificação e do atendimento aos alunos com essas altas habilidades, evitando o desperdício de talentos”, ressalta.

Fleith aponta, ainda, que a Universidade de Brasília tem colaborações relevantes para a questão. “A UnB é pioneira e continua até os dias de hoje contribuindo e sendo reconhecida nessa área”, conta.

3 imagens
Professora da UnB, Denise Fleith
1 de 3

Plataforma foi desenvolvida há cerca de dois anos como ferramenta de estratégia de estudo para vestibular da UnB

Rafaela Felicciano/Metrópoles
2 de 3

Professora da UnB, Denise Fleith

Reprodução/Secom UnB
3 de 3

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Quebra de estereótipos

“Ainda existem muitas ideias equivocadas e estereotipadas de quem é o aluno superdotado”, explica Fleith. A especialista defende que é fundamental investir na identificação desses estudantes e deixar para trás a ideia ultrapassada de que eles são, necessariamente, pessoas que apresentam alto QI, já que o potencial deles pode estar voltado para diferentes áreas.

Além disso, é fundamental que profissionais da educação, pais e acadêmicos reconheçam a necessidade de continuar incentivando crianças e jovens que se encaixam nesse fenômeno e reconheçam os impactos da disparidade de gênero nesses indivíduos.

Denise Fleith graduou-se em Psicologia pela Universidade de Brasília em 1985, e assumiu o cargo de professora em 1991. A docente também concluiu pós-doutorado na National Academy for Gifted and Talented Youth da University of Warwick, no Reino Unido, e na Universidade do Minho, em Portugal.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?