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Procurador põe em sigilo investigação sobre ações de desbloqueio da PRF

Bloqueios ocorreram após a derrota nas urnas do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) para o agora presidente eleito, Lula (PT)

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Policial rodoviário federal observa movimentação de apoiadores do presidente derrotada Bolsonaro que travam rodovias, rm Brasília - Metrópoles
1 de 1 Policial rodoviário federal observa movimentação de apoiadores do presidente derrotada Bolsonaro que travam rodovias, rm Brasília - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O procurador Frederico Paiva, da Procuradoria da República do Distrito Federal (PRDF), colocou em sigilo o processo que investiga as ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o desbloqueio de rodovias após o segundo turno das eleições de 2022. As pistas foram tomadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que não aceitavam a eleição de Lula (PT).

O motivo do sigilo não foi revelado. O processo contém relatórios da PRF sobre o que teria sido feito para desobstrução das vias.

O grupo de investigações é formado por nove procuradores do Ministério Público Federal (MPF). Eles ainda trabalham para identificar as lideranças dos movimentos que questionam o resultado das urnas e possíveis financiadores.

MPF investiga motivação política da PRF na eleição e em bloqueios

No início de novembro, membros do MPF se reuniram com uma equipe de dirigentes da PRF a fim de recolher informações sobre a ação.

Bloqueios

As interdições foram promovidas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) descontentes com o resultado das Eleições 2022, da qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso. O petista assumirá a cadeira mais importante do Executivo Federal em 1º de janeiro de 2023.

No auge das ocupações, a PRF chegou a computar oito interrupções na malha federal que passa pelo DF.

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São liberados somente serviços de saúde
Motoristas que precisam transitar pelo trecho tentam argumentar com os manifestantes
Vias bloqueadas e manifestantes se recusavam a sair
Na madrugada desta terça (1º/11), o STF confirmou decisão que obriga ação da PRF para desobstruir vias
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes citou que a PRF foi “omissa” e “inerte” e determinou que o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, adote todas as medidas necessárias para a desobstrução
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Caminhoneiros e pessoas ligadas ao agro fecham a BR-251 no quilômetro 14

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São liberados somente serviços de saúde

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Motoristas que precisam transitar pelo trecho tentam argumentar com os manifestantes

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Na madrugada desta terça (1º/11), o STF confirmou decisão que obriga ação da PRF para desobstruir vias

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Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes citou que a PRF foi “omissa” e “inerte” e determinou que o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, adote todas as medidas necessárias para a desobstrução

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Caso a decisão seja descumprida, pode haver pena de R$ 100 mil de multa por hora

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Decisão ainda sugere que, caso não sejam cumpridas as determinações, há possibilidade de afastamento do diretor-geral das funções

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Dados divulgados pela PRF nas redes sociais apontam que o país tem 183 pontos de interdição e 88 bloqueios em rodovias de 22 estados e do Distrito Federal

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Nas rodovias do DF, porém, não há mais bloqueios, segundo a PRF.

Manifestações

Em Brasília desde 31 de outubro, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro estão em frente ao Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU). Para esta terça-feira (15/11), os manifestantes têm divulgado informações sobre uma possível carreata, saindo da Esplanada dos Ministérios em direção ao QG do Exército às 9h. No entanto, os organizadores pedem que os participantes se concentrem em frente ao quartel-general.

Os grupos que não concordam com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) montaram acampamento no Setor Militar Urbano em 1º de novembro. Até o momento, não há sinal de desmobilização.

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