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Procurador diz que laudo coloca Adriana em apartamento no dia do crime

Maurício Miranda comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de considerar válido o laudo com digitais de filha dos Villella

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1 de 1 Fotografia colorida mostra rosto de homem vestido de terno - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O procurador do Ministério Público do Distrito Federal Maurício Miranda comentou, nesta quarta-feira (25/09/2019), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de validar o laudo com digitais de Adriana Villela. “Tínhamos a plena convicção sobre esse laudo técnico. Agora, ele poderá ser mostrado para os senhores jurados como laudo e não ser descartado”, destacou.

No terceiro dia de julgamento de Adriana, que é acusada de mandar matar os pais na 113 Sul, o procurador disse que “o laudo usou uma metodologia especial e os técnicos verificaram que as palmares na porta do armário estavam muito boas”. “Era impossível ser da data que a Adriana havia indicado que esteve no apartamento. As digitais estariam totalmente apagadas. Isso coloca Adriana, como maior percentual de probabilidade, cerca de 88%, na data do crime, no apartamento”, afirmou.

Nessa terça-feira (24/09/2019),  a 1ª Turma Criminal do Supremo considerou válido o laudo feito por papiloscopistas. O documento indica a palmar da arquiteta no apartamento em uma janela de tempo que incluiria o dia do triplo homicídio dos pais e da empregada da família, em 28 de agosto de 2009.

Além disso, os ministros negaram pedido da defesa de suspensão do Tribunal do Júri, iniciado na segunda-feira (23/09/2019). A decisão encerra a discussão sobre a validade do exame elaborado pelos profissionais do Instituto de Identificação (II). Para o STF, papiloscopistas são do quadro da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e, portanto, plenamente aptos a produzir tais testes.

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No banco dos réus, Adriana é acusada de ser a mandante do assassinato dos pais, o ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela e a advogada Maria Villela. A funcionária da casa, Francisca Nascimento Silva, também foi executada. Os três foram mortos a facadas — 73 no total. O caso ficou conhecido como o crime da 113 Sul.

Nesta quarta (25/09/2019), o primeiro a depor no Tribunal do Júri de Brasília é José Ribamar Campos Alves, irmão de Leonardo Alves, condenado pelo triplo homicídio. O segundo previsto é o delegado da PCDF Ecimar Loli, seguido de Rosa Massuad Marcelo, amiga da família e testemunha de defesa, além de Rodrigo Menezes de Barros, papiloscopista da PCDF.

Até essa terça (24/09/2019), cinco testemunhas de acusação foram ouvidas. Entre elas, o delegado aposentado e ex-chefe da antiga Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida) Luiz Julião Ribeiro. Ele contou detalhes da investigação que envolveu a arquiteta no triplo homicídio dos pais e da empregada do casal.

Julião informou que, desde o início das apurações da unidade policial, havia suspeitas que recaíam sobre Adriana. A Corvida ficou responsável pelo caso após sucessivas trapalhadas da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) e intervenção da 8ª DP (SIA), na época chefiadas pelas delegadas Martha Vargas e Deborah Menezes, respectivamente.

A testemunha de acusação disse ter havido “quebra de padrão comportamental” da ré no dia do descobrimento dos corpos dos pais, em 28 de agosto de 2009, pois, quando a filha dela, Carolina Villela, manifestou preocupação com os avós, Adriana ligou para o banco, para agência de viagem e parou em uma padaria. “Ela protelou ao máximo a chegada ao local”, completou.

O delegado aposentado lembrou de relatos de Leonardo Campos Alves. Segundo ele, o ex-porteiro do Bloco C da 113 Sul descreveu ter fechado “serviço” com Adriana por 27 mil dólares e joias. O pagamento foi feito em um encontro nas proximidades do Conjunto Nacional.

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