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Prisão da bolsonarista Sara Winter é prorrogada por mais cinco dias

Os advogados da ativista divulgaram nota afirmando que ela estava sendo alvo de ameaças de morte

atualizado

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Sara Winter
1 de 1 Sara Winter - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A militante Sara Giromini, que se identifica como Sara Winter, líder do grupo bolsonarista 300 do Brasil, teve a prisão temporária prorrogada por mais cinco dias. A decisão é do Supremo Tribunal Federal (STF) e foi proferida na tarde desta sexta-feira (19/06). A Corte também estendeu, pelo mesmo período, a detenção preventiva da igualmente militante bolsonarista Érica Viana de Souza.

Na noite dessa quinta-feira (18/06), a ministra do Supremo Cármen Lúcia também negou um habeas corpus impetrado pela defesa de Sara.

Como revelado pela coluna Grande Angular, do Metrópoles, os advogados da líder do 300 do Brasil divulgaram nota na qual afirmam que ela estava sendo alvo de ameaças de morte. Segundo eles, os ataques viriam de dentro da penitenciária feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia, onde a militante está presa.

De acordo com o texto assinado pelos defensores, Sara informou ao delegado responsável sobre as intimidações. As supostas ameaças também constam em petição apresentada a Cármem Lúcia, relatora do habeas corpus que pedia a soltura imediata da ativista.

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Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal
Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão
Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo
Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini
Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso
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Sara Winter, líder do 300 do Brasil, foi presa pela PF

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Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal

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Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão

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Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo

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Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini

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Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso

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Líder do movimento 300 do Brasil é alvo de inquérito no STF contra fake news

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A coordenadora do grupo é uma das investigadas no inquérito do STF sobre fake news

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Extremista Sara Winter coordena o 300 do Brasil

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Sara foi denunciada pelo Ministério Público Federal por ameaçar o ministro Alexandre de Moraes nas redes sociais. Ela disse que transformaria a vida do ministro em um “inferno” após ela ser incluída no inquérito das fake news.

Em oitiva, a bolsonarista ficou calada ao ser questionada sobre o motivo das ameaças e negou participação no ato que envolveu a queima de fogos em direção ao prédio do STF.

De acordo com a defesa da ativista, Sara teria agido “pelo calor do momento” ao disparar contra Moraes. As ameaças foram feitas minutos após a chegada da PF à casa da bolsonarista, no cumprimento de um mandado de busca e apreensão no inquérito contra as fake news.

Rotina na Colmeia

Na terça-feira (16/06), outros três integrantes do grupo liderado por Sara também foram presos, incluindo Érica. Eles estavam na mira da PF desde segunda-feira e tiveram a prisão pedida com a de Sara.

Nessa quinta-feira (18/06), Sara Winter completou 28 anos. Na Colmeia, a militante está em uma cela individual e não teve contato com as demais presas. Ela também passou por testes para diagnosticar o novo coronavírus, que deram negativo.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seap), as internas Sara Fernanda Giromini e Érica Viana de Souza chegaram à penitenciária feminina do Distrito Federal na tarde de 17/06, oriundas da Polícia Federal para cumprimento de prisão temporária.

“Como toda recém-ingressa, foram entrevistadas, passaram por revista corporal e receberam orientações (cartilha da custodiada). Foi entregue kit de higiene pessoal (sabonete, papel higiênico, absorvente higiênico, escova e creme dental, sabão em pó, repelente, desodorante, etc) e, ainda, enxoval composto por agasalho, colchão, coberta, sandálias, camisetas e short de uniforme”, informou a Seap, em nota.

Na tarde dessa quinta, ambas passaram por atendimento de equipe multidisciplinar, composta por profissionais de saúde. “No acolhimento, passaram por triagem com assistente social e psicóloga. Realizaram também avaliação odontológica e clínica, com aferimento de pressão arterial, glicemia, sorologias (HIV, Sífilis, Hepatites B e C) e teste rápido pra Covid-19”, detalhou o texto.

Conforme a Seap, os atendimentos seguem o padrão da Penitenciária Feminina para o recebimento de qualquer custodiada e para cumprimento de todo tipo de prisão.

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